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| Engenheira Tanya Rosenblit, 28 anos | 
Na última sexta-feira, a engenheira Tanya Rosenblit, 28 anos, tomou um  ônibus em sua cidade, Ashdod (sul de Israel), com destino a Jerusalém.
Como sabia que o ônibus passava por bairros religiosos, ela diz ter  tomado a precaução de vestir-se de "maneira modesta", para não irritar  os demais passageiros.
Tanya diz que, logo depois de sentar-se atrás do  motorista, vários homens ultraortodoxos começaram a xingá-la,  mandando-a se deslocar para a parte traseira.
"Disse a eles que não estava fazendo nenhuma  provocação, e que, se tratando de um ônibus público, todos os cidadãos  têm o direito de viajar nele", afirmou Rosenblit.
"Também lhes disse que comprei minha passagem exatamente como eles e que não tinham o direito de me dizer onde sentar."
Os homens afirmavam, segundo a engenheira, que "não poderiam sentar atrás de mulheres" no veículo.
Em Israel, existem 70 linhas de ônibus,  predominantemente utilizadas por ultraortodoxos, nas quais é praticada a  separação entre homens, que ficam na parte dianteira, e mulheres, que  ficam na parte de trás do veículo.
Apesar de protestos de grupos feministas e de grupos de direitos humanos, o fenômeno tornou-se comum em várias regiões do país.
Fonte: BBC Brasil
 
 
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