terça-feira, 27 de agosto de 2019

Pesquisa CNT/MDA: rejeição ao governo Bolsonaro cresce e chega a 39,5%

O governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) é reprovado por 39,5% da população brasileira, revela pesquisa feita pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) em parceria com o instituto MDA. O dado é a soma do porcentual dos entrevistados que se referem à atual administração como “ruim” ou “péssima”.

O levantamento mostra, por outro lado, que 29,4% dos participantes consideram o governo “ótimo” ou “bom”. Para completar, 29,1% avaliam a gestão do mandatário da República como regular e 2% não souberam ou não responderam.

Esses dados apontam piora na avaliação dos rumos ditados por Bolsonaro ao governo brasileiro. Em fevereiro, quando foi feita a última pesquisa da série, a aprovação era de 38,9% e a reprovação era de apenas 19%. Consideravam o governo regular 29% dos entrevistados e 13,1% não souberam ou não responderam.

Imagem pessoal

O levantamento revelou ainda que a imagem pessoal de Jair Bolsonaro (PSL) teve piora no período analisado. Um total de 53,7% dos entrevistados afirmaram desaprovar o desempenho do capitão da reserva à frente do governo. Por outro lado, 41% aprovam e 5,3% não souberam ou não responderam.

Pesquisa da CNT sobre o governo de Jair Bolsonaro:

Ótimo – 8%
Bom – 21,4%
Regular – 29,1%
Ruim – 12,9%
Péssimo – 26,6%
Não sabe / Não respondeu – 2%

A sondagem foi realizada entre os dias 22 e 25 deste mês, e, portanto, já captou a crise dos incêndios na Amazônia, que repercutiu internacionalmente e gerou críticas ao atual chefe do Executivo. Foram entrevistadas 2.002 pessoas em 137 municípios de 25 unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Em fevereiro, a situação era oposta. Dos entrevistados, 57,5% diziam aprovar a conduta do titular do Palácio do Planalto e 28,2% desaprovavam. Outros 14,3% não souberam ou não responderam à pesquisa.

Em oito meses de governo, os entrevistados elencaram como as áreas com pior desempenho a Saúde (30,6%), comandada pelo ministro Luiz Henrique Mandetta, Meio Ambiente (26,5%), de Ricardo Salles, Educação (24,5%), com Abraham Weintraub, e Economia (17,6%), de Paulo Guedes. Pela metodologia da pequisa, cada entrevistado podia escolher até duas opções.

Na contramão, a sondagem mostra que as áreas com melhor desempenho são combate à corrupção (31,3%), segurança (20,8%), ambos os temas nas mãos de Sergio Moro, redução de cargos e ministérios (18,5%) e Economia (12,3%).

Para 31,7%, já é possível perceber melhorias em relação aos governos anteriores, enquanto 30,3% afirmam perceber pioras em relação aos governos anteriores.

Bolsonaro, para 45,4% dos entrevistados, está cumprindo “em parte” as promessas de campanha. Já 40% entendem que o presidente não está cumprindo. Para 9,5%, o mandatário do país está cumprindo “totalmente” suas promessas.

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Maranhão tem a 5ª maior queda do desemprego em todo o Brasil


Uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (15) pelo IBGE mostra que o Maranhão é o quinto Estado que mais reduziu o número de desocupados em todo o Brasil. A comparação é entre o primeiro e o segundo trimestres deste ano.

De acordo com a PNAD Contínua Trimestral, a taxa de desocupação caiu 1,7 ponto porcentual no Maranhão no período. Apenas quatro Estados (Amazonas, Rondônia, Amapá e Acre) tiveram desempenho melhor. Além disso, 17 Estados não conseguiram reduzir a desocupação e ficaram estáveis.

A taxa de ocupação do IBGE inclui tanto o emprego formal (com carteira assinada) quanto o informal (sem carteira assinada).

A PNAD também mostra que o Maranhão teve a quinta melhor criação de empregos em número absoluto entre o primeiro e o segundo trimestres.
Foram 73 mil vagas geradas nesse período, mesmo sob a severa crise econômica nacional que atinge o país.

Confirmação

O IBGE confirma que o Maranhão vive um momento positivo no mercado de trabalho. No mês passado, foi divulgado o mais recente Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged), elaborado pelo Ministério do Trabalho.

Neste caso, apenas são computados os empregos com carteira assinada. De acordo com o Caged, o Maranhão teve em junho um saldo positivo de 2.001 novos postos formais. Foi o segundo melhor desempenho de todo o Nordeste, atrás apenas da Bahia, que gerou 2.362 vagas.

Na comparação com todos os 26 Estados e o Distrito Federal, o Maranhão ficou na sétima melhor colocação.

Se for levado em conta o crescimento proporcional, o Maranhão tem a terceira melhor marca no ranking nacional. A expansão foi de 0,43%.

O Brasil com Bolsonaro pode fazer igual ao Macri?

Fotos: Marcos Corrêa/PR e Sérgio Lima/Poder360

Após expressiva derrota para a oposição nas eleições primárias no último domingo, o presidente da Argentina, Mauricio Macri, tenta ganhar apoio da população com medidas que impactam diretamente o bolso dos argentinos. Na manhã de hoje, Macri anunciou o seguinte pacote: 

  • Congelamento do preço dos combustíveis por 90 dias; 

  • Aumento de 25% no salário mínimo (hoje o mínimo corresponde a R$ 902); 

  • Redução do imposto de renda para pessoas físicas de baixa renda; 

  • Dois pagamentos extras até as eleições de outubro para famílias pobres que recebem benefícios; 

  • Aumento de 40% no valor da bolsa estudantil "progresar" (progredir) e no programa "Asignación Universal Por Hijo", semelhante ao Bolsa-Família.

  • Diminuição das obrigações das pequenas e médias empresas com o Fisco.

O presidente Jair Bolsonaro no Brasil, nesta recessão, as eleições de 2020 já batendo a porta, terá condições de tomar medidas como essas?

Fonte: Uol Economia

terça-feira, 13 de agosto de 2019

Famílias do Cajueiro receberam até R$ 500 mil em acordos com empresa.


A polêmica envolvendo a reintegração de posse na comunidade do Cajueiro e a empresa privada que construirá um porto na região está cercada de politicagem por parte de quem quer aparecer para macular o a imagem do governo.
A verdade é que a grande maioria dos acordos com as famílias locais foram feitos. Alguns deles chegaram a cifras que giram em torno de R$ 500 mil. Outros não aceitaram e continuam negociando, apesar da ordem judicial de reintegração de posse.
As famílias alvo de operação de hoje são recentes na área, não são comunidades tradicionais. Estas, já receberam as suas indenizações e nem moram mais no local.
É aí que o “protesto” fica cada vez mais estranho. Será que espertos sabiam que ali seria construído um porto e se transformaram em “moradores”?
Fala-se até de um morador da Península que, do dia para a noite, virou morador do Cajueiro e disse que só sairia da sua comunidade por cifras perto de R$ 2 milhões.
Essa história ainda vai dar muito o que falar…
Fonte: Blog do José Vieira

domingo, 11 de agosto de 2019

‘Para viver, dependo de remédio do SUS que Bolsonaro cortou'

Ilustração: Rodrigo Bento/The Intercept Brasil
SOU TRANSPLANTADA. PONTO. Isso não me define, mas é uma condição importante da minha existência. Desde 17 de julho de 2008, uma nova rotina acompanha minha vida. Engolir pelo menos três tipos de medicamentos duas vezes ao dia, tirar sangue e ir ao médico todos os dias, depois dia sim dia não, depois dois dias não e um sim, até chegar a três meses não e um dia sim.
A nova rotina também inclui buscar medicamentos em uma farmácia de alto custo uma vez por mês. É basicamente sobre isso que este texto fala: ser dependente de algo que é seu direito. Porém, um direito que está sob ataque do novo governo.
Fui diagnosticada com doença renal terminal aos 19 anos, em 2005. Morava em São Carlos, interior de São Paulo, onde fazia faculdade. Estudava de manhã e à tarde e no final de semana trabalhava como garçonete num restaurante. Me sentia extremamente cansada e atribuía isso à rotina cheia de atividades.
Percebi que algo ia mal nas férias no final de 2004 quando fui para a casa da minha mãe em Minas Gerais e a assustei com minha magreza e palidez. Acabei indo a um ginecologista para exames de rotina. Ele elencou uma série de sintomas, aos quais respondi sim várias vezes, e pediu um hemograma simples. Pronto. Estava fechado o diagnóstico, uma anemia.
Litros de feijão, quilos de beterraba e um suplemento alimentar depois, voltei a São Carlos. Porém, o cansaço e os sintomas como um enjoo constante não cediam. Resolvi por conta própria ver o que estava acontecendo e marquei um médico. Contei os sintomas, o diagnóstico e tratamento anterior e saí com uma uma lista um pouco maior de exames de sangue para fazer.
Bem no meio da semana o laboratório me chamou para refazê-los. Em uma sexta-feira, antes de ir trabalhar, peguei os resultados. Bomba! Os marcadores ligados à função renal, ureia e creatinina estavam muito alterados. Sabia um pouco sobre eles, pois meu pai foi portador de doença renal crônica e também foi transplantado.
Com o resultado em mãos, corri para a clínica de diálise mais próxima e pedi um encaixe. Sinceramente não sei nem dizer se utilizei meu convênio médico ou não, estava tão nervosa que só me lembro do dó dos outros pacientes que permitiram que eu fosse atendida antes. A cara da médica foi a pior possível e, sem me dar grandes explicações, falou para eu ir naquele dia para São Paulo, de preferência para um hospital de referência. Meu plano de saúde era médio. Não havia hospitais de referência que o aceitassem. Foi a primeira vez na vida que recorri ao SUS, tirando as vacinas e os serviços invisíveis que o sistema presta a toda a população.
Depois disso, foram três anos e meio de diálise. Seis meses fazendo diálise peritoneal manual, pois havia fila de espera pela cicladora, uma máquina capaz de trabalhar enquanto eu dormiria, o que melhoraria a minha qualidade de vida. Depois, foram três anos utilizando essa máquina e todos os insumos fornecidos pelo SUS. Consultas e exames pelo SUS também. Consegui me locomover por São Paulo gratuitamente graças ao bilhete único para deficientes que me foi fornecido pela prefeitura.
Tive um atendimento excelente, com profissionais de medicina e enfermagem nos quais eu confiava. Tive acesso a uma assistente social que fez todos os processos necessários para que, além dos insumos para a diálise, eu tivesse acesso à eritropoetina humana, ao sulfato ferroso, enfim, a todos os medicamentos e exames que eu precisasse, além dos trâmites legais para o benefício do passe livre que consegui na prefeitura.
Durante todo o tratamento, tive certeza de que o que me mantinha viva eram os impostos pagos por toda a sociedade. Não senti que eu devia nada a ninguém, mas sim à ideia e à construção de um sistema de saúde público e universal.
O SUS nasceu como ideia em 1986, norteou área de saúde na criação da Constituição de 1988 e foi implementado em 1990. Mesmo com seus limites, amplamente divulgados, foi o sistema em que encontrei um tratamento caríssimo e de excelente qualidade que eu jamais poderia pagar. Aliás, pouquíssimos brasileiros e brasileiras poderiam.
Em 2017, o SUS respondia pelo financiamento de 90% das terapias renais substitutivas, que compreendem diálises, transplantes e a manutenção desses procedimentos.
Existe um grande aumento da doença renal crônica em todo mundo. Diabetes, hipertensão arterial e outras doenças que poderiam ser perfeitamente controláveis caso as pessoas tivessem a atenção básica adequada. Segundo um artigo de 2017, mais de 5% das despesas do SUS com atenção à saúde de média e alta complexidade são dedicados somente à insuficiência renal crônica.
Meu transplante, cuja doadora foi minha madrinha de batismo, Andréa Reusing, foi um sucesso. Mesmo assim, ainda hoje preciso tomar uma dosagem maior de remédios do que os transplantados que conheço. Geralmente é o caso de quem tem um doador não relacionado, ou seja, que não é parente até 3º grau.
Durante todo o percurso que fiz como paciente, e haja paciência, eu tive certeza de dois apoios: minha mãe e o SUS. É brega dizer, mas me sinto orgulhosa de viver em um país cuja Constituição é baseada na solidariedade e na universalidade quando se tratam de direitos básicos como educação e saúde. Obviamente a realidade concreta é muito diferente; porém, os princípios estavam dados. Mãe dispensa explicações.
Fotos: Arquivo pessoal / Renata Vilela
“Estavam”, porque existe um plano de desmonte do SUS. Com a PEC do Teto de Gastos aprovada em dezembro de 2016, já era previsível que o investimento em saúde não daria conta dos gastos do setor, principalmente porque eles aumentam. Isso é previsível e deve ser considerado no orçamento da pasta.
Em 2017, o deputado do democratas do Mato Grosso do Sul Luiz Henrique Mandetta, o atual ministro da Saúde, e Silas Freire, do Podemos do Piauí, convocaram uma audiência pública para debater o preço da hemodiálise e a reutilização de equipamentos que são feitos para o descarte após o uso. As duas medidas são apenas exemplos dos planos de sucateamento do SUS e a insegurança a que nós, usuários do sistema, estamos expostos.
Atualmente, estou com medo de não ter à disposição os medicamentos de alto custo que tomo para evitar rejeição do órgão transplantado, os imunossupressores. O governo Bolsonaro descredenciou seis laboratórios que fornecem medicamentos para o SUS, dentre eles dois que produzem medicamentos dos quais dependo.
Foram suspensos os projetos de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs) de medicamentos. São laboratórios públicos, que produzem os remédios e os vendem com desconto ao SUS, que os repassa gratuitamente para pacientes com doenças crônicas como diabetes, câncer e transplantados.
Os laboratórios descredenciados são: Biomanguinhos, Butantã, Bahiafarma, Tecpar, Farmanguinhos e Furp. O laboratório da Furp produz dois dos medicamentos de alto custo dos quais preciso, o tacrolimus e azatioprina. São exatamente esses os dois medicamentos alto custo que utilizo, os demais compro normalmente em farmácias privadas.
Esses medicamentos não são vendidos em farmácias comuns e, quando são, tem um altíssimo preço. Calculo que, em média, gastaria mais de R$ 1 mil por mês para comprá-los, caso estivessem disponíveis no Brasil. No exterior, com os preços em dólares ou euros, seria ainda mais caro, e nem tenho ideia de como proceder a importação.
Existe um sentimento intrínseco a quem tem uma doença crônica grave: a falta de capacidade de planejar o futuro no longo prazo. Tivemos nossas vidas interrompidas ao menos uma vez. Deixamos em suspenso nossos sonhos, trabalhos, estudos e outras áreas importantes.
A necropolítica levada a cabo atualmente pelo governo Bolsonaro materializa esse medo quando nos nega o direito à saúde pública e coloca um preço na nossa existência.
O fiscalismo vai sufocar o SUS pouco a pouco, e quem depende dele também.

sábado, 10 de agosto de 2019

A desigualdade está crescendo - E a culpa é do desemprego

Foto: Andressa Anholete/AFP/Getty Images

No meio da crise em 2016, quando colocou um pato inflável enorme na porta do Congresso Nacional, a Fiesp, que era parte do problema, estava dizendo que não queria ser parte da solução. A pergunta óbvia, neste caso, era “quem vai pagar então?”, afinal, em economia, não adianta perguntar o quanto se ganha ou perde sem perguntar também quem ganha ou perde.
Do pato pra cá, muita coisa ruim aconteceu. Mas algo triste nos dá pistas sobre quem está pagando a conta e perdendo: a desigualdade da renda do trabalho está aumentando.
O Brasil vive uma estagnação desigual e instável. A pouca recuperação que ocorre beneficia mais os mais ricos. Ela é maior, por exemplo, nos 5% do topo do que no restante da população. Para mais ou menos metade dos trabalhadores, a recessão não foi recuperada. Sua renda teve perdas importantes e segue estagnada.
Esse aumento da desigualdade é o reverso do que vinha acontecendo nas últimas duas décadas. Desde meados dos anos 1990, os salários vinham se tornando mais iguais. Mas, por volta de 2015, a trajetória muda para um crescimento rápido das diferenças entre trabalhadores.
Por trás desse aumento, há um novo vilão: o desemprego. Historicamente, o mercado de trabalho brasileiro sofre de crônica informalidade e subemprego. O desemprego, contudo, nunca havia sido uma causa importante de desigualdade. Agora, porém, responde pela maior parte dela. Com níveis de desemprego altos, as poucas melhoras observadas em alguns setores da economia são dissipadas pelo fato de uma parte muito grande da população não ter trabalho algum.
O próprio desemprego já é desigualmente distribuído. É mais alto entre pessoas com menor escolaridade. Por isso, sua redução tenderia a melhorar a vida daquelas mais pobres. Como o desemprego praticamente não cai, as poucas melhoras na economia estão deixando os mais pobres para trás.
Foto: Nelson Antoine/Folhapress

Mas o aumento da desigualdade se estende também àqueles que têm sobrevivido à recessão permanecendo em seus postos de trabalho. Os trabalhadores do setor formal, incluído o setor público, observam alguma melhora enquanto os trabalhadores do setor informal, com pouca proteção ao emprego, permanecem estagnados.
Uma andorinha só não faz verão. Tampouco um pato sozinho cria recessão. Porém, o pato e aquilo que ele representa pioraram as coisas. Criou-se um ambiente de instabilidade política que o governo atual não dá sinais de querer resolver. Adicione-se a isso a instabilidade no mercado de trabalho, e um dos riscos que o Brasil corre é um novo retrocesso para quem trabalha.
A situação é instável porque a melhoria observada entre os trabalhadores mais ricos está mais relacionada a aumentos de rendas com grande flutuação do que a salários regulares. São rendimentos eventuais, que oscilam ao longo do tempo. Isso é ruim, à medida que não assegura estabilidade no consumo, dificultando a recuperação econômica.
A crise do trabalho só não é maior porque o estado serviu de amortecedor. Não só por meio das políticas sociais estabelecidas em sucessivos governos, mas também pela proteção às atividades em educação, saúde e serviços sociais. O desemprego não cresceu mais porque essas áreas estavam mais protegidas. São elas, aliás, as que mais puxam a recuperação da renda do trabalho no Brasil.
Postos de trabalho que não dão sinais de melhora são aqueles na indústria, tanto de transformação quanto de construção civil. Essas atividades continuam em retração, uma tendência que vem de longa data. Ou seja, seguem em declínio apesar terem sido beneficiadas por uma onda de redução de impostos, barateamento de energia e favorecimentos à indústria que comprometeram as finanças do estado e ajudaram a criar o problema.
Quem apostou em privatizar os ganhos e socializar os prejuízos perdeu. A instabilidade política não resultou na dança de cadeiras esperada e acabou agravando a crise. Todos saíram piores. Mas quem pagou a pior parte do pato foram os mais pobres.

Psol abre vantagem na disputa do prêmio de melhor deputado


A primeira parcial do Prêmio Congresso em Foco 2019 para a disputa da categoria de "Melhores Deputados", divulgada neste sábado (10), mostra um cenário em tudo oposto ao do ano passado. Se, em 2018, as primeiras colocações ficaram com parlamentares da bancada da bala ligados ao hoje presidente Jair Bolsonaro, desta vez é o Psol que larga em vantagem. Deputados do partido ocupam a dianteira da votação (veja a classificação completa mais abaixo).
Os novatos Marcelo Freixo (Psol-RJ) e David Miranda (Psol-RJ) estão na frente, seguidos por Luiza Erundina (Psol-SP), Sâmia Bomfim (Psol-SP) e Glauber Braga(Psol-RJ).  A líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), aparece na sexta posição na disputa entre os melhores deputados. Um cenário bem diferente do registrado na primeira parcial do Senado, onde a disputa começou equilibrada entre diferentes legendas e é liderada por um senador do PSL.
A votação na internet prossegue até 31 de agosto. Serão premiados os 20 mais votados pela internet. Ao todo, foram registrados até o momento cerca de 112 mil votos apenas nessa categoria. Além dos escolhidos pelo público, também serão premiados em 19 de setembro os congressistas mais bem avaliados por outros dois públicos: os jornalistas que cobrem o Congresso e o júri especializado.
Veja quantos votos cada parlamentar tem na primeira parcial da categoria, nesse link: "Melhores Deputados"Mais abaixo, veja a parcial de todas as categorias:

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Lideranças do Bairro Coroadinho, Bom Jesus e Primavera conseguem nova linha do coletivo.


Uma grande conquista das comunidades dos bairros do Coroadinho, Bom Jesus e Primavera junto a Prefeitura de São Luís, através da SMTT. 

A nova linha, irá iniciar no próximo dia 05, a linha de ônibus sairá desses bairros até a Praia grande e retorna pelo mesmo percurso.


O blog procurou e falou com as lideres do Polo do Coroadinho, Tatiana Pereira e Josélia, "após demanda apresentada em novembro do ano passado, apresentada por nós e demais lideranças dos bairros ao secretário Canindé Barros, conseguimos essa grande conquista para nossa comunidade." disse a  Tatiana.

Lideranças com o Secretário da SMTT

A nova linha contará com 02 ônibus nos dias úteis da semana das 05:00 às 23:30 horas, nos sábados com 02 ônibus, das 05:00 às 23:00 horas e aos domingos, 01 ônibus, das 05 e 23:00 horas.  

Veja no link abaixo o roteiro da nova linha.


Fonte: Sportbus

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Conheça os jurados do Prêmio Congresso em Foco 2019

Almoço de lançamento do Prêmio Congresso em Foco 2019, realizado em maio

Pelo terceiro ano consecutivo, um júri especializado participará da escolha dos melhores parlamentares federais do país no Prêmio Congresso em Foco. A seleção é feita de forma paralela à votação do público, pela internet, que começa nesta quinta-feira (1º), e à dos jornalistas que fazem a cobertura do Congresso Nacional. Os deputados e senadores escolhidos nesses três diferentes universos de decisão vão ser conhecidos no evento de premiação, que será realizado em Brasília no próximo dia 19 de setembro. Conforme prevê o regulamento, um dos jurados representará o próprio Congresso em Foco, organização idealizadora e responsável pelo projeto. Os demais, para assegurar pluralidade de escolhas e de visões, devem ter vínculos respectivamente com as áreas empresarial (Ivonice Campos), trabalhista (Viviane Pontes Sena) e acadêmica (Creomar de Souza) e com entidades do terceiro setor (Ricardo Young). Veja o perfil dos jurados do Prêmio Congresso em Foco 2019:

Creomar de Souza – professor da Faculdade Mackenzie em Brasília, é cientista político, doutorando em Política Comparada no Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB) e pós-graduado em relações governamentais. É fundador da Dharma Political Risk and Strategy, consultoria em estratégia e análise de risco político, e da Dharma Academy, iniciativa de inclusão, formação e informação política.

Edson Sardinha – editor-executivo do Congresso em Foco, no qual atua desde sua fundação, em 2004, é formado em Jornalismo pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Foi assessor de imprensa do governo de Goiás. É um dos autores da série de reportagens sobre a farra das passagens aéreas, vencedora do Prêmio Embratel de Jornalismo Investigativo/Tim Lopes e que rendeu o prêmio Esso ao site em 2009. Ganhou duas vezes o Prêmio Vladimir Herzog, com série de reportagens sobre defensores de direitos humanosjurados de morte (1º lugar na categoria revista) e a história de um deputado ameaçado por grupos de extermínio (menção honrosa).

Ivonice Campos – vice-presidente da Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig), participou da elaboração dos principais marcos regulatórios do setor elétrico. Engenheira química, tem especializações em gerência, relações internacionais e planejamento estratégico pela Universidade de Brasília (UnB). Recentemente, coordenou debate sobre energias renováveis no Fórum Mundial das Águas e colaborou com a abertura de projetos de infraestrutura e energias renováveis a fundos constitucionais.

Ricardo Young – presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Ethos, do qual foi presidente, e do Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), é um dos principais líderes do empreendedorismo socioambiental no país. Integra iniciativas como o Movimento Nossa São Paulo, Raps e Rede Cidades Sustentáveis, entre outros. É pesquisador-convidado do programa de Cidades Globais do Instituto de Estudos Avançados (IEA-USP). Ex-vereador de São Paulo, foi um dos mentores do Pacto de Integridade de Combate à Corrupção, do Instituto Ethos, voltado para a erradicação da corrupção e promoção de um mercado mais íntegro e ético.

Viviane Ponte Sena – jornalista com mais de 20 anos de experiência no acompanhamento do Congresso Nacional, é coordenadora da assessoria do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), organismo mantido pelo movimento sindical para monitorar o debate e a elaboração de leis. É responsável pela redação final, edição e revisão das publicações Radiografia do Novo Congresso e Os Cabeças do Congresso Nacional, do Diap. Foi assessora de imprensa e coordenadora de comunicação de várias entidades associativas e de classe, além de repórter da Radiobrás (atual EBC).

O prêmio tem o patrocínio da Ambev, da BMJ Consultores Associados e do Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS). Também tem o apoio da Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb), da Associação Nacional dos Defensores Públicos Federais (Anadef), da Associação Nacional dos Advogados Públicos Federais (Anafe), da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), da Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite) e do Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz), além da parceria institucional com o Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal.