quinta-feira, 30 de maio de 2013

Um livro e uma ONG britânica vítimas de sanções econômicas dos EUA contra Cuba

Os fundos do Departamento do Tesouro confiscaram ONG britânica Cuba Campanha de Solidariedade para a compra de um livro sobre as sanções econômicas contra Cuba.

A guerra econômica contra Cuba. Uma Perspectiva Histórica e Legal sobre o bloqueio dos EUA foi publicado pela Monthly Review Press, editora com sede em Nova York, em abril de 2013. O livro* (adquira aqui) apresenta uma perspectiva histórica e legal de sanções econômicas que os EUA impuseram em Cuba desde 1960 e avalia seu impacto particularmente em áreas como a saúde, que afetam seriamente os mais vulneráveis ​​da população cubana como a ilha impedir o acesso a medicamentos e dispositivos médicos fabricados nos Estados Unidos.

O livro enfatiza o anacrônico, cruel e ineficaz um cerco datam da Guerra Fria, que atinge indiscriminadamente a todos os setores da sociedade - a começar com os mais frágeis, e tem sido incapaz de alcançar sua meta ou a derrubada do governo cubano. Da mesma forma, lembre-se que as sanções contra Cuba provocam rejeição da grande maioria da comunidade internacional, com 188 países de voto para 21 vez consecutiva em 2012 contra o bloqueio econômico, comercial e financeiro. Por outro lado, 67% do público americano quer uma normalização das relações com Cuba, então não posso entender por que viajar para a China, o Vietnã ou Coréia do Norte, mas não é a maior ilha do Caribe.

Vila em Santiago de Cuba
Um capítulo inteiro é a natureza extraterritorial das sanções econômicas, que violam a lei internacional. De fato, a legislação nacional não pode ser aplicado em um país terceiro. Por exemplo, a lei francesa não pode ser aplicada na Alemanha e na lei brasileira não se aplica na Argentina. No entanto, a lei sanções econômicas se aplica a todos os países do mundo e um escritório especial do Departamento do Tesouro, o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC), cuida dele.

Em abril de 2013, a ONG britânica Cuba Campanha de Solidariedade (CSC) decidiu comprar 100 exemplares do livro A guerra econômica contra Cubay pediu ao seu banco Inglês, a Cooperativa, para pagar a factura por transferência para a conta da Monthly Review Press em Chase Bank.

No entanto, não poderia fazer a transação. Na verdade, a OFAC decidiu bloquear os fundos e exigiu a ONG britânica para explicar em detalhe as suas relações com Cuba. Rob Miller, diretor da CSC, expressou espanto: "Você pode usar legislação extraterritorial das sanções econômicas contra Cuba para impedir a venda de um livro no Reino Unido, que expõe a extensão do bloqueio contra Cuba [...]. A natureza ridículo do bloqueio dos EUA está ilustrada mais uma vez com este caso, quando se trata de prevenir os leitores britânicos ler um livro publicado por uma editora dos EUA ".

Claro, não é a primeira vez que os Estados Unidos se aplica uma sanção extraterritorial contra Cuba. A título de exemplo, se a empresa alemã Mercedes para exportar seus carros para os Estados Unidos, você deve provar ao Departamento do Tesouro que seus carros não contêm sequer um único grama de níquel cubano. Da mesma forma, se um padeiro francês quer vender seus produtos no mercado dos EUA, tem de mostrar que não contêm um único grama de açúcar cubano. Assim, não só as sanções econômicas contra Cuba constituem o principal obstáculo para o desenvolvimento do país, mas também representam um obstáculo às relações comerciais da ilha com o resto do mundo. Às vezes, conseqüências incomum.

* Doutor em ibéricos e latino-americano de Estudos da Universidade Paris Sorbonne-Paris IV, Salim Lamrani é professor da Universidade de Reunião e jornalista, especialista nas relações entre Cuba e os Estados Unidos. Seu último livro é intitulado A guerra econômica contra Cuba. Uma Perspectiva Histórica e Legal sobre o bloqueio dos EUA, New York, Monthly Review Press, 2013, com prefácio de Wayne S. Smith e prefácio de Paul Estrade.

Contato: lamranisalim@yahoo.fr; Salim.Lamrani @ univ-reunion.fr


*A guerra econômica contra Cuba. Uma Perspectiva Histórica e Legal sobre o bloqueio dos EUA, New York, Monthly Review Press, 2013.http :/ / monthlyreview.org/press/books/pb3409http://monthlyreview.org/press/books/pb3409/ /
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Saiba mais quem foi Roberto Civita, dono da Veja, o defensor das elites, dos pilantras e do atraso do Brasil!

Bilionário brasileiro Roberto Civita, o chefe de um dos maiores conglomerados de mídia da América Latina, morreu no domingo, depois de passar mais de 60 dias em um hospital de São Paulo devido a complicações de um aneurisma, de acordo com o seu grupo de media, Abril. Ele tinha 76 anos.

O filho de Victor Civita, fundador da Abril, em 1950, Roberto Civita assumiu a empresa em 1990, quando seu pai morreu. Abril emprega atualmente mais de 7.000 pessoas, e inclui a Editora Abril, que publica algumas das maiores revistas do Brasil, ea capital aberto Abril Educação.

 Nascido em Milão, em 1936, Roberto e sua família se mudou para os Estados Unidos logo depois, onde ficaram por cerca de uma década. Durante uma visita ao Brasil, seu pai decidiu liquidar seus negócios lá, ea família mudou-se novamente, desta vez para São Paulo.

Civita inicialmente fundou a sua editora como Editora Primavera (Primavera de Publicações), a publicação de um comediante italiano sucesso chamado Raio Vermelho (Red Ray). Mais tarde, ele renomeou Abril (abril), fazendo referência ao mês em que começa a primavera no hemisfério norte, e publicou o seu primeiro título, o Pato Donald, que continua a correr até esta data. Primeira revista da Abril levou Civita para reivindicar "Tudo começou com um pato", parodiando a declaração de Walt Disney que "Eu só espero que nós nunca perder de vista uma coisa:. Que tudo começou com um rato"

Roberto trabalhou durante 18 meses como estagiário na Time Inc. sob Henry Luce antes de reivindicar sua posição no negócio editorial da família. Ele estudou física nuclear e de partículas na Universidade de Rice, além de estudar jornalismo na Universidade da Pensilvânia, e tinha uma licenciatura em Economia pela Wharton School. Ele também tinha um diploma de pós-graduação em sociologia na Universidade de Columbia.

Em 1968, ele fundou a Veja. Hoje Veja é a maior revista do Brasil e do best-seller revista semanal fora dos Estados Unidos, com uma tiragem de mais de 1 milhão. Apesar de amplamente lido, a publicação é também um dos meios de comunicação mais odiados do Brasil, devido ao seu conteúdo editorial de direita alegada cheio de políticos lançadores de bombas e sua clara oposição ao governo do Partido dos atuais trabalhadores.

Em 14 de maio de 2005, a Veja publicou uma reportagem descrevendo um esquema de corrupção aparente no serviço postal brasileiro. A revista narrou uma gravação de vídeo de 110 minutos, feito com uma câmera escondida, que mostrou um ex-Diretor de Pós aparentemente recebendo uma propina de um empresário. O incidente desencadeou o escândalo agora conhecido como "Mensalão", que abalou o governo do então presidente Luis Inácio Lula da Silva, e foi seguido por uma série de relatórios devastadores semelhantes.

Mais recentemente, Veja se envolveu em corrupção e uma sonda de lavagem de dinheiro, que rompeu com a prisão em fevereiro de 2012 de Carlos Augusto Ramos, mais conhecido como Carlinhos Cachoeira (Charlie Waterfall), que supostamente usado para executar uma raquete de jogos de azar no estado de Goiás. Um rosto familiar na política brasileira, Chachoeira também foi uma figura-chave do caso Mensalão. Mas, enquanto vários funcionários foram demitidos, ele caminhou livre. Congresso do Brasil criou uma comissão especial para investigar o assunto, que incluía um calendário de audiências de pelo menos 167 convocações. Um dos editores da Veja foi um dos primeiros na lista.

Ironicamente, foi durante o governo do Partido dos Trabalhadores que Abril experimentou seu maior crescimento econômico. Em 2006, a Naspers da África do Sul adquiriu 30% de Abril para 422,000 mil dólares, incluindo os 13,8% que pertenciam a Capital International, um fundo de investimento. Então, em 2011, Abril Educação, uma empresa de educação que oferece cursos pré-universitário primário, secundário e, assim como a educação com foco editoras, veio a público. A empresa, em que a família Civita é dono de uma participação majoritária, tem uma capitalização de mercado de mais de 5,7 bilhões dólares no mercado.

No início deste ano, Roberto e sua família foram listados pela primeira vez na lista de bilionários da Forbes do mundo, com um patrimônio líquido estimado em US $ 4,9 bilhões. Além de sua posição como CEO da Abril, Roberto também foi o presidente da Fundação Victor Civita, criada em 1985 para melhorar a educação básica no Brasil. Ele deverá ser substituído por seu filho, Giancarlo Civita, na gestão de operações da Abril.

A notícia da morte de Roberto Civita vem poucos dias após o falecimento do jornalista Ruy Mesquita, editor do influente jornal "O Estado de S. Paulo", que morreu em 22 de maio. Os dois homens foram considerados os últimos verdadeiros barões da mídia no Brasil, um título que ganhou graças à sua influência no país e sua política há mais de seis décadas.

"Quanto mais independente do governo, maior a contribuição da imprensa e da livre iniciativa para o seu desenvolvimento. O leitor é o único responsável das coisas ", Roberto Civita costumava dizer.

Ele não só ficou com essa afirmação, mas ele praticou e, mais importante, deixou como seu legado.

Fonte: Forbes

quarta-feira, 29 de maio de 2013

“Merecemos um futuro melhor,” fala Dino sobre trabalho escravo

Flávio Dino
Flávio Dino, presidente da Embratur, lamentou o episódio envolvendo 25 maranhenses que trabalhavam em condições análogas ao trabalho escravo em construção do Arraial da Lagoa da Jansen.

“Fico muito triste quando vejo trabalhadores sendo vítimas no Maranhão, como esses do arraial junino do governo do estado. Espero um dia ver os maranhenses totalmente livres do trabalho escravo e aviltante. Merecemos um futuro melhor”.

Flávio Dino destacou ainda as recentes lutas contra o trabalho escravo, com atuação na Justiça Federal do Maranhão e participação na Comissão Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo, do Governo Federal.

A operação de resgate dos maranhenses foi realizada pelo Ministério Público do Trabalho e Polícia Federal. O caso envolve uma empresa privada contratada pelo governo do estado e utilizava trabalho escravo para organizar as estruturas de um dos pontos de programação das festas juninas em São Luís.

Trabalhadores estavam alojados há pelo menos duas semanas no próprio local da obra, sem contrato formal, dormindo no chão, sem água potável, banheiros ou equipamentos de segurança do trabalho.

Anatomia do prazer: clitóris e orgasmos

Texto de Érika Pellegrino.*
Anatomia é um conhecimento básico, que aprendemos de maneira mais intensiva no primeiro ano da faculdade de medicina, apesar de retornarmos ao tema o tempo todo durante o curso. Era a matéria que eu mais odiava, muito técnica, milhares de nomezinhos de origem grega ou latina pra criar todo um novo vocabulário e entendimento sobre o corpo que eu sabia que ia usar muito pouco na minha carreira de psiquiatra. Digo isso para me desculpar de antemão por alguma imprecisão ou dificuldade de passar o conhecimento. Não sou uma especialista e também não espero que esta pequena contribuição seja capaz de esclarecer toda a questão da anatomia feminina, já que com livros cheios de descrições e desenho, professores do lado, mesas com cadáveres e peças anatômicas dissecadas já era difícil entender o que ficava onde e para que.
Bom, então para que me proponho a escrever um texto que talvez seja de difícil compreensão sobre um assunto que nem gosto? Porque conhecimento é valioso, e o conhecimento sobre os nossos corpos é essencial –- nos dá poder sobre quem somos, como funcionamos, porque as coisas acontecem de determinada forma. Só assim dá pra questionar e não aceitar o que é colocado como verdade e realmente se apoderar do corpo com propriedade.
Começando do começo
Durante o desenvolvimento embrionário, até por volta de 7 semanas, todo mundo é igual, não dá pra “saber o sexo” (anatômico) ainda. Conforme a presença e expressão de certos genes e hormônios, a maioria dos embriões vai ter o tecido da região genital diferenciado em feminino ou masculino. Uma outra parte apresentará alguma alteração nessa diferenciação pelos mais diversos motivos, e a medicina vai chamar isso de intersexo; nesses casos não dá pra dizer, só olhando externamente, se o sexo anatômico é masculino ou feminino. Isso tem uma série de implicações que não vai dar tempo de discutir aqui, quem sabe em outro post.
Mas o que nos importa para o assunto de hoje é: o que a sociedade e a medicina vai chamar de meninos e meninas na verdade têm órgãos correspondentes, derivados de um desenvolvimento divergente (porém análogo) de um tecido que era comum. Vocês já repararam que na parte de baixo do pênis tem um prega (chamada rafe), assim como no meio dos testículos? Pois é, porque aquilo era separado e se uniu, e uma marca é deixada “no meio do caminho”. A mesmíssima estrutura vai formar a bolsa escrotal no masculino e os grandes lábios no feminino; o corpo do pênis no masculino e os pequenos lábios no feminino; a glande do pênis no masculino e o clitóris no feminino.
Ou seja, não existe isso de que meninos têm pênis e meninas não.
Não somos barbies, quando olhamos para nossa genitália não vemos um pedaço liso de pele, uma grande ausência do precioso falo. Vemos os nossos órgãos genitais femininos, no caso das mulheres cissexuais, a vulva, que é a parte externa da genitália, composta pelos grandes e pequenos lábios, abertura da vagina e da uretra e o clitóris, que é coberto por uma pelinha (prepúcio). E ainda lá para dentro temos a vagina. Tudo formado pelo mesmo tecido, que se arranjou de formas diferentes no período embrionário. Ou seja, se é verdade que não temos pênis, é verdade também que os homens cissexuais não têm vulva ou vagina. Mas não estamos falando por aí em “inveja da vulva”, estamos? Isso porque essa frase de efeito, usada em tom de mais pura realidade objetiva que só as ciências biológicas conseguem dar, não é mais do que uma retrato da autoridade, de quem manda, de quem e do que deve ser invejado. Não tem nada a ver com anatomia, tem a ver com machismo.
anatomia2
Conhecimento é poder
Mas acontece que os meninos cissexuais acabam nascendo com a sua genitália balançando lá no meio das pernas, externalizada, que ele precisa lavar, tocar, mexer até pra fazer xixi. Nossa civilização coloca símbolos fálicos para todo lado e eles se sentem orgulhosos do que têm, usam como símbolo de poder. E, no nosso mundo, poder é demonstrado de forma agressiva. “Pega no meu pau!”, dizem os meninos cissexuais na escola (ou os adultos com mentalidade de pré-adolescentes), fazendo algum gesto obceno. Se alguém duvida de sua masculinidade, estão prontos para ameaçar abaixar as calças e mostrarem o que têm ali. As meninas cissexuais não fazem isso, não só porque seriam execradas, mas porque não faz sentido. Não têm o que mostrar ali, não têm do que se orgulhar, segundo essa lógica cultural. E além do mais, ninguém questiona a “feminilidade” delas como algo ofensivo, elas já são meninas, se disserem que elas têm culhões, isso é um elogio (e não necessariamente porque o masculino é valorizado, mas também porque o que é valorizado vira automaticamente masculino).
Então, no fim das contas, paras meninas não é tão simples. As coisas não são tão proeminentes e sempre ouvimos que é feio ou errado. Não é fácil enxergar tudo, demoramos para desenvolver intimidade, para explorar mais, parece que não deveríamos estar mexendo ali. E aí fica mais difícil descobrir onde está o prazer, experimentar de que jeito é gostoso.
Poxa, sou virgem, né? E se eu ficar mexendo não posso “perder” a virgindade?
Bom, o hímen é uma pele fininha que fica na entrada da vagina, é flexível e tem uma abertura no meio. É por ali que sai a menstruação e outras secreções vaginais. Também é por onde entra o dedo ou o absorvente interno. Em alguns casos, o orifício pode ser muito pequeno e causar algum desconforto ou dificuldade para introduzir algo pela entrada da vagina, mas geralmente ele se alarga com a prática. Em outros, ele pode ser totalmente fechado, e aí na época de menstruar o sangue não tem por onde sair e geralmente precisa fazer uma pequena cirurgia para abrir.
O hímen tem poucas terminações nervosas e pode ser rompido em algum ponto quase sem percebermos, ou causando um leve desconforto, e ele fica lá, para sempre; não desaparece quando transamos pela primeira vez. Repito, ele é um resquício embrionário, um pedaço de pele. Não é lacre de segurança, nem certificado de garantia. O rompimento do hímen é comum na maioria das mulheres e pode acontecer, por exemplo, durante a penetração (de um pênis, dos dedos seus ou d@ parceir@, de um brinquedo), na primeira, segunda ou milésima vez.
Virgindade é uma construção social e não uma instância anatômica, e “perdê-la” tem a mesma definição pra meninos e meninas: é a primeira vez que fazemos sexo (e aí acho que você pode considerar o que quiser, a virgindade é sua, e sexo é uma coisa muito, mas muito ampla). Não dizemos que os meninos deixam de ser virgens quando se masturbam, não é? Então como é que podemos perder a virgindade sozinhas???
Então vamos!
Toda a região da vulva é bastante sensível à estimulação sexual, assim como a parte mais externa da vagina (mais para o fundo ela fica menos sensível), o períneo (região entre a vagina e o ânus) e o ânus. Conhecendo as áreas do nosso corpo que podem nos proporcionar prazer e treinando elas para isso vai fazer tudo ficar muito melhor. Nós temos um circuito nervoso prontinho só para ter orgasmo.
No caso do pênis, o circuito do orgasmo é o mesmo da ejaculação, então é difícil gozar sem ejacular (tanto que frequentemente usam-se essas palavras como sinônimos). Num outro momento, podemos explicar como funciona para os homens e para algumas mulheres transexuais, mas o fato é que a nossa linda anatomia nos permite simplesmente ter prazer sem absolutamente nenhuma função reprodutiva direta nisso. E apesar do patriarcado tentar voltar isso contra nós, e algumas culturas condenarem o prazer feminino porque atribui como unica finalidade sexual a reprodução, nós achamos que isso é muito ultrapassado e também não queremos transar com essas pessoas. Queremos sexo com pessoas que nos deem orgasmos!
Mas então por que até 70% das mulheres não conseguem ter orgasmos?
OK, temos um circuito nervoso prontinho para nos dar orgasmos. E também temos circuitos de linguagem no cérebro iguais aos das pessoas da China, e não sabemos escrever ideogramas. Porque o nosso cérebro aprende o que a gente treina, e se a gente não treinar ter orgasmos, vai ser bem mais difícil. E a gente não treina porque não conhece o próprio corpo. Como eu disse, os meninos cissexuais conhecem, vão lá desde cedo, uma, duas, dez mil vezes, treinam frequentemente imaginando pessoas que os excitam e vendo revistas ou filmes que são vendidos a rodo para eles (mas quase não existem direcionados ao público feminino) e aí fica todo mundo falando: fato biológico, homens são mais visuais, se excitam rapidamente e chegam mais rapidamente ao orgasmo. Aham. Mulheres são mais “sensação”, gostam mais do toque, mas será coincidência que as únicas experiências que ela teve foram com @ parceir@? Uma olhada no espelho, masturbação de vez em quando, com um certo sentimento de vergonha, debaixo das cobertas?
O que é preciso para ter orgasmos é ter orgasmos
É preciso ensinar o seu circuito nervoso, que leva os estímulos ao cérebro, que dependendo da forma que você é estimulada, fica bom assim, você goza. Repetição, repetição, repetição = comportamento aprendido. Claro que diversos fatores emocionais podem atrapalhar, mas podem ajudar também. Descubra do que você gosta. Filmes, contos eróticos, fotos? Treine sozinha, nada é ridículo, é só você e seu corpo.
Tradução: Eu nem sabia que havia uma palavra para o resultado inevitável do movimento de me esfregar na minha cadeira… o espasmo implosivo tão atordoadamente completo e perfeito que por alguns breves momentos eu não poderia questionar sua inerente validade moral. – Do quadrinho Fun Home, de Alison Bechdel
E claro, falamos de algumas questões anatômicas importantes, mas não tocamos no ponto principal aqui. A parte mais sensível (com mais terminações nervosas) do corpo do homem cissexual é a glande (a cabeça) do pênis. E o que é que eu tinha falado que tem a mesma origem embrionária na genitália feminina?
Sim, o clitóris!
Fato, o clitóris tem a única função de proporcionar prazer, mais nada. Não protege lugar nenhum, não recebe o pênis para funções reprodutivas, nada. Só serve para isso, então dê a ele a devida atenção! O circuito nervoso do orgasmo sai do feixe nervoso do clitóris — ou seja, é ele que nos faz gozar. Claro que o orgasmo é cerebral e estímulo em outras áreas pode proporcionar prazer, mas por que não facilitar? Ele está lá para isso e tem duas vezes mais terminações nervosas que o pênis. Peraí, vou repetir: duas vezes! Lá, logo acima da uretra, uma bolinha menor que uma ervilha. Tem uma pele cobrindo, mas quando você estiver excitada ela aumenta de tamanho e fica bem mais fácil de achar.
O clitóris na verdade é um órgão maior e mais comprido, pois continua internamente e enche de sangue durante a excitação sexual. Alguns estudiosos acreditam que o estímulo dessa parte interna durante a penetração poderia corresponder ao tal ponto G — que, desculpe informar, não tem um local anatômico definido, mas divirta-se procurando! O clitóris pode ser estimulado durante uma relação sexual com a mão, com vibradores específicos ou anéis vibratórios penianos, pela fricção com a pelve d@ parceir@, com a língua, os dedos…
O vídeo “Clitóris, prazer proibido” é genial, e pode mudar a sua vida, então assista (é sério, assista).

Enfim, conheça o seu corpo, se goste, goze sozinha para depois ensinar a alguém como te fazer sentir isso. Isso vale tod@s. Sei que esse texto foi majoritariamente direcionado a mulheres cissexuais, mas independente da sua anatomia genital (e se ela é compatível ou não com o seu gênero), pense na questão da necessidade de treino para conseguir ter orgasmos. Claro que pode ser ainda mais difícil, mas lembre-se que mesmo que você vá passar por uma cirurgia de transgenerização, ou tomar hormônios, você vai usar a mesma estrutura nervosa e vascular para ter orgasmos. Se você não treinar antes desses procedimentos, depois pode ser mais difícil saber como deveria ser e mesmo avaliar o sucesso ou o que dá para melhorar.
*Érika Pellegrino é médica, está fazendo psiquiatria e acha o máximo ser paga pra ouvir inúmeras historias interessantes todos os dias.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Congresso da CTB-MA elege nova direção


“Exitoso e um marco na consolidação da CTB no estado”. Foi assim que o professor Júlio Guterres avaliou o 1º Congresso Estadual da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras (CTB) no Maranhão realizado sábado (dia 25), na Associação Comercial. Guterres foi reeleito para conduzir a Central nos próximos quatro anos.

Com a participação de 115 delegados de 26 de sindicatos, a CTB-Maranhão discutiu as conjunturas políticas internacional, nacional e estadual, fez um balanço da trajetória da Central no estado nos últimos quatro anos, aprovou seu Plano de Luta, escolheu os delegados maranhenses ao congresso nacional e elegeu a nova direção estadual.

Ao final, um ato político com a presença do desembargador do Trabalho, Alcebíades Dantas, do superintendente regional do Trabalho e Emprego, Julião Amin, do presidente do Federação Estadual dos Servidores Públicos, Aníbal Lins, do secretário de Organização do PCdoB-MA, Gerson Pinheiro, e do representante da CTB-Nacional, Rogério Nunes, deu o tom de amplitude do evento.

Conjunturas e balanço

A situação política internacional e nacional foi apresentada pelo secretário de Políticas Sociais da CTB nacional, Rogério Nunes, que destacou a necessidade do protagonismo dos trabalhadores para que se alcance um patamar avançado de desenvolvimento social e se avance rumo ao socialismo.

A conjuntura estadual foi dissecada pelo presidente estadual da CTB, Júlio Guterres, que demonstrou a necessidade do Maranhão seguir um novo rumo político, diferente do capitaneado pelo grupo do senador José Sarney. “É necessário a construção de um projeto alternativo de desenvolvimento para o Maranhão que seja sustentável e valorize o trabalho”, frisou Guterres. Esse caminho passa pela candidatura, em 2014, de Flávio Dino (PCdoB) a governador, que deve aprofundar os laços com os movimentos sociais, evitando-se erros do passado recente.

Em seguida, foi a vez do balanço da CTB nos últimos quatro anos no estado, considerado positivo por todos. Nesse período, a Central participou do Grito da Terra e da luta pela Reforma Agrária, das denúncias dos acidentes e doenças do trabalho, das campanhas unificadas pela jornada de 40 horas semanais, da luta pela devolução do Hospital Carlos Macieira aos servidores públicos estaduais e das comemorações do 1º de Maio – Dia Internacional dos Trabalhadores – e do 8 de Março – Dia Internacional da Mulher, de eleições sindicais de importantes sindicatos e da Fetaema (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do estado) entre outros.

O debate dos participantes foi rico em contribuições. Quase todos os delegados e delegadas fizeram questão de se pronunciar durante horas. Muitos se manifestaram sobre as expectativas de mudanças políticas e econômicas do Maranhão, como o presidente da Federação dos Pescadores, Fernando Furtado.
A professora Hilde Rocha, diretora de Aposentados da CTB-Nacional, destacou a presença da Central da luta das mulheres maranhenses, mas fez ressalvas. “Precisamos aprofundar muito mais a inserção da CTB entre as mulheres; ficamos devendo o cumprimento da cota específica neste primeiro congresso. No próximo, tenho certeza, que alcançaremos”, concluiu Hilde.

Diretoria eleita

Escolhida em chapa única, a direção eleita da CTB-Maranhão mescla lideranças que já compunham a anterior e outras, em processo de renovação. À presidência foi reconduzido o professor Júlio Guterres, que é diretor de Comunicação do Sinproesemma. Como vice-presidente foi eleito Joel Nascimento, do Sindicato dos Metalúrgicos. Para a secretaria-geral foi escolhida Socorro Nascimento, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Cedral. Para a secretaria de Finanças foi eleita a professora Hilde Rocha e para a de Formação, a professora Antônia Benedita.

Força no estado

A CTB tem entre seus filiados entidades como Sinproesemma (Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública do Maranhão), Sindicato dos Metalúrgicos (Sindmetal), Sindicato dos Vigilantes (Sindvig-MA), Sindicato dos Professores da Rede Particular de Ensino (Sinterp) e STTR de Zé Doca.


Dilma anuncia o perdão à dívida de países africanos

A presidenta Dilma, em Adis Abeba,na Etiópia,
cumprimenta o o primeiro-ministro, Hailemariam

O governo brasileiro anunciou, neste sábado, o perdão da dívida de 12 países africanos, o que totalizará US$ 897,7 milhões. Em alguns casos, a dívida será negociada. A presidenta DilmaRousseff disse, na capital da Etiópia, que o objetivo é limpar o nome dos países que contraíram dívidas com o país, principalmente durante as décadas de 70 e 80, para viabilizar negócios e investimentos. Além disso, será criada uma agência de comércio para a África e América Latina. O Brasil vem intensificando investimentos no continente e tem interesse em ampliá-los. Seis países africanos estão na lista dos dez com maior crescimento econômico registrado nos últimos anos no mundo.
O sentido dessa negociação é o seguinte: se nós não conseguirmos estabelecer esse perdão da dívida, pelo menos de parte, não consigo ter relações com eles, tanto do ponto de vista de investimento, de financiar empresas brasileiras nos países africanos, e também relações comerciais que envolvam maior valor agregado. O sentido é uma mão dupla: beneficia o país africano e beneficia o Brasil – afirmou Dilma Rousseff, que participa das comemorações dos 50 anos da União Africana, na Etiópia.
Os países beneficiados com o perdão ou com formas facilitadas de quitá-las são: Costa do Marfim, Gabão, Guiné, Guiné Bissau, Mauritânia, São Tomé e Príncipe, Senegal, Sudão e Zâmbia. Enter os 12 países que terão suas dívidas perdoadas, os principais beneficiados serão a República do Congo (Brazzaville), com uma dívida de US$ 352 milhões cancelada, e a Tanzânia, com US$ 237 milhões, indicou Traumann.
Mais investimentos
Na véspera, o Brasil assinou acordos de cooperação com a Etiópia nesta sexta-feira e as empresas brasileiras pretendem aumentar os investimentos no país do Chifre da África que cresce rapidamente, disse um ministro etíope. O chanceler da Etiópia, Berhane Gebrekristos, afirmou que a delegação brasileira em visita ao país assinou memorandos de entendimento e acordos em educação, agricultura, ciência e tecnologia e transporte aéreo.
Gebrekristos disse que as empresas brasileiras estão mostrando interesse nos setores de mineração e infraestrutura da Etiópia. Representantes da estatal Petrobras e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fazem parte da delegação brasileira em Adis-Abeba.

Há um desejo por parte das empresas brasileiras de se envolverem aqui e o governo brasileiro e nós estamos prontos para informar as empresas brasileiras a se engajar na Etiópia, já que há uma grande oportunidade aqui. Em termos de financiamento, há um compromisso político por parte do governo brasileiro de que vamos trabalhar em projetos específicos no futuro – disse Gebrekristos a jornalistas em Adis-Abeba, à margem de uma cúpula da União Africana.
O Brasil lançou uma campanha para expandir seus laços econômicos com a África, um sinal de como a crise no mundo desenvolvido tem estimulado economias emergentes a negociar e investir entre si, dizem economistas.
A presidente brasileira Dilma Rousseff, que está na Etiópia para participar do Jubileu de Ouro da União Africana, disse nesta sexta-feira que o Brasil quer uma cooperação que “não seja opressiva” com a África. Ela manteve um encontro bilateral com o primeiro-ministro etíope, Hailemariam Desalegn.

Os países dos Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, são agora os maiores parceiros comerciais da África e formam o novo grupo de maiores investidores no continente. O comércio entre os Brics e a África deve exceder US$ 500 bilhões até 2015, de acordo com o Standard Bank.

Descanse em paz, Roberto Civita

Por Eduardo Guimarães,


Morreu Roberto Civita. Morreu de câncer, ainda que a mídia demo-tucana não diga. E não diz porque não pode, ou porque dizer envolve uma lição de vida que a deprecia. A lição? Ora, não comemore o sofrimento de seus inimigos porque a fragilidade humana nos une a todos.

Minha hora chegará, como chegou para Civita. Porém, estou tranquilo.

Enquanto ele esteve doente eu jamais fiz o que ele fez com Lula através de seus blogueiros e colunistas amestrados, que ironizaram a doença do ex-presidente e deram curso a uma onda de frases hediondas que comemoravam seu câncer, hoje tido como curado.

Reinaldo Azevedo, um dos autômatos de Civita, foi particularmente cruel ao mandar o ex-presidente se tratar no SUS por ter elogiado o sistema durante seu governo. Quantos outros políticos elogiaram as próprias obras na saúde pública e jamais foram alvo dessa ironia?

O ex-tucano Mario Covas, por exemplo, elogiou a própria obra na saúde pública quando era governador de São Paulo e nem por isso a Veja e assemelhados o mandaram se tratar no SUS paulista. E muito menos o PT, que se solidarizou com ele.

Todos aqueles que não perdoaram Lula nem quando estava tão fragilizado, ainda que eu não acredite nisso deveriam refletir sobre a morte recente daquele que pagava o tal Azevedo para fazer coisas como aquelas – digo “pagava” porque, agora, não paga mais nada, ao menos nesta vida.

Não se comemora a doença ou a morte de semelhantes. Falar mal de Civita por sua obra à frente de seu império editorial, neste momento, não é a minha praia. Este é um momento de dor para os seus familiares.

Contudo, falar sobre como ele tratou o sofrimento de seus inimigos políticos faz todo sentido – e, como se sabe, o que faziam e continuam fazendo seus hoje ex-empregados era e é produto de sua visão de mundo, enquanto estava nele.

Mas a morte do ex-barão da imprensa tem um sentido mais amplo. Civita foi um homem tido como muito poderoso, do alto de seus bilhões de dólares e de seu império descomunal. Contudo, não queiram ver como todo esse poder se tornou nada, ao fim.

Não é bonito ver um ser humano agonizar, mas é necessário. Só assim nos damos conta do que somos, ou do que não somos. E o que nenhum de nós jamais será é “poderoso”, pois Poderoso só é Deus, para quem acredita Nele como eu.

E, para quem não acredita em Deus ou deuses, ninguém é poderoso.

Somos todos seres frágeis como uma flor ou um fio de cabelo. Falíveis, débeis, assustados com a nossa própria debilidade humana e com a nossa ínfima pequenez diante do desconhecido, ainda que alguns de nós queiram passar uma ideia diferente.

Lamento, porém, a morte de Civita. Tinha muitas críticas a lhe fazer e, agora, não tenho mais simplesmente porque ele deixou de existir. Posso criticar a obra, mas não o autor. Ele está fora do alcance de mortais como eu ou você que me lê.

Descanse em paz, portanto, Roberto Civita.


Fonte: Blog do Miro

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Blogueira censurada terá que pagar R$ 2 milhões a Sarney


Sarney quer colocar mais 2 milhões no saco
Marrapá!!!
Só no Brasil mesmo.
Uma blogueira do Amapá, Alcinécia Cavalcante Costa, de 57 anos, foi alvo de processos movidos por José Sarney, que não gostou de um comentário feito por um internauta em seu blog. As multas, mais juros e correções fizeram com que a dívida da blogueira com a União alcançasse R$ 2 milhões. E, como não possui bens, a Justiça Eleitoral de seu estado determinou, em primeira instância, o bloqueio de sua conta.

Em 2006, no período eleitoral, a professora e aposentada Alcinéia publicou em seu blog, o qual falava de política, arte e poesia, uma brincadeira. Sugeriu que os internautas fizessem um adesivo com a frase “o carro que melhor combina comigo é o camburão da polícia” e colassem no carro de algum candidato.

“Eu nem dava notícia de candidatos ao Senado, eu dava mais notícias para candidatos ao governo. Quando eu fiz a brincadeira no blog, um leitor disse que o adesivo era para o Sarney. Aí, pronto. Já os outros candidatos – porque cada internauta citava um candidato, a governador ou a deputado federal – nenhum se importou com isso, foi só o Sarney”, argumentou.

Blogueira e Professora Alcinéia
A Justiça impôs, na época, a retirada da postagem do ar, e a ordem foi acatada. No entanto, ela criou novas postagens divulgando o caso, o que rendeu outro processo. E a cada notícia que publicava comentando o caso era alvo de mais e mais processos, todos pelo senador, até que chegou no montante milionário.

Em relação ao valor da multa, em entrevista à Folha de São Paulo, comenta: “Se pudesse pagar, pagaria para me livrar. É muito injusto, mas pagaria, jogaria esse dinheiro na cara do Sarney”.

A condenação e a punição deveriam ser examinadas novamente, disse o advogado de Alcinéia, Ruben Bemerguy. Afirmou ainda que casos como esses, além de limitarem a liberdade de imprensa, constrange o jornalista.

O presidente da Fenaj também comentou o caso com a Folha de São Paulo: “Essa desproporção das punições acaba inviabilizando a atividade profissional do jornalista e o exercício de liberdade”.

Fonte: Blog da Jane

Conheça como é a formação de médicos em Cuba




A polêmica gerada pela disposição do governo brasileiro de contratar cerca de 6 mil médicos de Cuba para trabalhar na atenção primária à saúde nas regiões mais carentes do país é estimulada, entre outras razões, pela dúvida sobre a formação profissional deles. Mas o governo cubano rebate as dúvidas com números. Em Cuba, há 25 faculdades de medicina, todas públicas, e uma Escola Latino-Americana de Medicina, na qual estudam estrangeiros de 113 países, inclusive do Brasil.


A duração do curso de medicina em Cuba, a exemplo do Brasil, é seis anos em período integral, depois há mais três a quatro anos para especialização. Pelas regras do Ministério da Educação de Cuba, apenas os alunos que obtêm notas consideradas altas em uma espécie de vestibular e ao longo do ensino secundário são aceitos nas faculdades de medicina.


Médicos cubanos que atuam no Brasil contam que, em Cuba, o estudante tem duas chances para ser aprovado em uma disciplina na faculdade: se ele for reprovado, é automaticamente desligado do curso. Na primeira etapa do curso, há aulas de biomédicas, ciências sociais, morfofisiologia e interdisciplinaridade.


Nas etapas seguintes do curso, os estudantes de medicina em Cuba têm aulas de anatomia patológica, genética médica, microbiologia, parasitologia, semiologia, informática e outras disciplinas. Segundo os médicos cubanos, não há diferença salarial entre os profissionais exceto pela formação – os que têm mestrado e doutorado podem ganhar mais.


De acordo com os profissionais cubanos, todos os estudantes de medicina passam o sexto ano do curso em período de internato, conhecendo as principais áreas de um hospital geral. A formação dos profissionais em Cuba é voltada para a chamada saúde da família: os médicos são clínicos gerais, mas com conhecimento em pediatria, pequenas cirurgias e até ginecologia e obstetrícia.


Porém, a possibilidade de contratar médicos cubanos gera críticas e ressalvas de profissionais brasileiros. Mas o governo brasileiro considera que a necessidade de profissionais e de garantia de saúde para toda a população brasileira deve prevalecer em relação às eventuais restrições aos estrangeiros.


No começo do ano, os prefeitos que assumiram os mandatos apresentaram ao governo federal uma série de demandas na área de saúde. Na relação dos pedidos apresentados pelos prefeitos estavam a dificuldade de atrair médicos para as áreas mais carentes, para as periferias das cidades e para o interior do país.

Pega ele: Abdelmassih teria sido visto em Los Angeles

Uma nova publicada na coluna da jornalista Sonia Racy, do Estado de S. Paulo, informa que o médico Roger Abdelmassih, homem mais procurado pela polícia paulista, teria sido visto em Los Angeles. Leia abaixo: 
O ex-médico tem 68 anos e é considerado o homem mais procurado na lista de procurados do site da polícia paulista, onde tem o seu rosto estampado. Ele, que era especialista em reprodução humana, teve o registro de médico cassado e é procurado por crimes sexuais denunciados pelas vítimas em 2009. Em 23 de novembro de 2010 a Justiça o condenou a pena quase 300 anos de reclusão.
Ele não foi preso naquela ocasião, em 2010, porque um habeas corpus do Superior Tribunal de Justiça (STJ) dava a ele o direito de responder em liberdade. O recurso foi revogado em janeiro de 2011, quando ele tentou renovar seu passaporte, o que sugeria a possibilidade de ele sair do Brasil. A prisão em cumprimento a pena então foi decretada e como não se apresentou mais, passou a ser procurado pela polícia.

domingo, 26 de maio de 2013

Veja de novo: Vendendo "gato por lebre"

Cuidado com a sua compra em 2014
Antes peço desculpas  aos defensores dos animais, sei que hoje o gato evoluiu quanto à relação com humanos. Porém, usando o dito popular, onde as pessoas que julgam estarem de posse de um determinado produto, que na verdade era outro ou falso.

Você deve ter passado ou conhece alguém que passou pela experiência de ter comprado “gato por lebre”.

Podemos citar algumas experiências que trazem ou trouxeram consequência graves, como consultar com um médico que não tem diploma, falsos dentista e professores, estudar em uma escola que não era autorizada pelo MEC e aí vai. Até na religião, para se ter uma ideia, um pastor se não receber uma legítima autorização para pregar, não passa de um mentiroso, piorando e muito a situação dos seus seguidores.

Na política não é estranho acontecer esses tipos de experiências, quanto mais após eleger um candidato a um cargo eletivo. Depois com o mandato na mão, aparecem várias pessoas reclamando que não era aquilo que eu pensava, ou seja, comprou “gato por lebre”

Seminário direcionado
Pois bem amig@s, vamos agora ao nosso Maranhão sofrido, citar alguns exemplos, dentro da conjuntura atual, manobras dessa oligarquia, para que a nossa população maranhense fique atenta e não caia na esparrela de ser mais uma vez vítima dessa situação de comprar “gatos por lebre”.

Vendendo “gato por lebre” 01:

A oligarquia Sarney, através da máquina governamental, realizou nos dias 19 e 20/11/2012, com o dinheiro público é claro, um seminário de integração com todos os prefeitos, vices e vereadores eleitos e reeleitos de todo o estado, na intenção primeira de discutir políticas públicas e estabelecer parcerias, no entanto, o propósito foi outro, promover o ex-prefeito de São José de Ribamar e hoje Chefe da Casa Civil de Roseana, Luís Fernando, como o candidato a governador nas eleições de 2014.

Vendendo “gato por lebre” 02:

O então Chefe da Casa Civil de Roseana Sarney, quando prefeito de São José de Ribamar, não podemos tirar esse "mérito" do mesmo, conseguiu com a grande ajuda da oligarquia, vários programas federais e estaduais com grandes volumes de recursos e divulgou diariamente a população, dizendo ser o “novo”, usou a política tradicional, usada sempre como prática pelos asseclas da oligarquia, como sendo obras da prefeitura. Podemos provar pelo material que foi entregue aos convidados no seminário da integração.

A oligarquia mostra sua preferência
Vendendo "gato por lebre" 03:

O candidato de Roseana Sarney, Luís Fernando juntamente com seu substituto e aliado, Gil Cutrim, prefeito reeleito de São José de Ribamar, estão convidando os prefeitos eleitos e reeleitos para conhecer, in loco, o grande “exemplo de administração” dos dois, na tentativa de endeusar e comprovar que a solução para o Maranhão é eleger o candidato quem a oligarquia Sarney, através de Roseana indicar. Nesse movimento, o prefeito e o secretario de governo, escamoteiam a verdadeira situação, como o descaso com a educação, limpeza, habitação e pavimentação de Ribamar.

Vendendo “gato por lebre” 04:

Blogueiros usam "tapiagem"
Lembrando a matéria no blog do nosso doutor em sociologia e mestre em políticas públicas, o maranhense Robson Camara, na sua matéria "As maranhas da tática de manutenção do poder no Maranhão" que retrata as engrenagens das estruturas de poder, usada muita bem pela oligarquia Sarney e diante desse comercio de "gatos por lebres", ainda tem o PIG maranhense, formado por jornalistas e blogueiros capitaneados pelo próprio clã, através do sistema miranteano, usados como "tapias", que diariamente na mídia livre, tentam reforçar a enganação do velho pelo novo.


Diante dessas "maranhas", o povo maranhense em seus diversos seguimentos da sociedade se prepara para dá a resposta em 2014, dando o basta de vez nessa faminta oligarquia e com isso terá a livre escolha pela frente, de escolher o seu verdadeiro "gato" e sua verdadeira "lebre".