sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Na contramão do feminismo


Flávia é nutricionista, mãe, esposa, cristã há vinte anos. Ela "criou coragem" e me enviou este texto escrito por ela.

Em pleno 2018, com uma crescente conscientização do empoderamento feminino, um grupo de mulheres toma direção contrária à igualdade de direitos e à liberdade.

Falamos de evangélicas brasileiras, que nos grandes centros, já usam calças compridas, maquiagem e brincos, mas continuam fiéis aos preceitos do antigo testamento que prega submissão e capacidade relativa da mulher, alimentada pelo machismo latino, sustentada por versículos bíblicos que retomam a imagem da “recatada e do lar”.

Igrejas neopentecostais já reconhecem a liderança feminina episcopal, posterior ao comando masculino. Mulheres sobem ao púlpito, inclusive pregam não apenas entoando louvores, como nas igrejas assembleianas, onde elas não sentam no altar (raríssimas exceções), e ficam todo culto sentadas separadamente do marido e dos filhos, pois integram o grupo de mulheres da igreja e recebem oportunidade para entoar louvores. Anualmente vestem-se iguais (comprando roupas caríssimas, determinadas pela igreja). Por três ou quatro dias “festejam” mais um ano do grupo das irmãs, com pregadores e cantores de outras igrejas.

Em poucas denominações são apresentadas como pastoras, missionárias ou até mesmo bispas, mas sempre um cargo inferior ao marido. Em algumas poucas igrejas são eclesiasticamente iguais, mas com pouca ou nenhuma voz ativa.

Mulheres são disciplinadas a obedecerem seus maridos, que são a “cabeça” e o provedor do lar. Um marido feliz tem uma esposa dedicada e a sua disposição. Esta é a receita para se manter um casamento: espelhe-se na esposa do pastor, que em geral não tem atividade remunerada fora de casa, ou se tem, será part time, ou em dias alternados, e sempre pode contar com um grupo de irmãs dispostas a ajudar nas tarefas da casa, cuidar dos filhos, fazer seu cabelo...

Mulheres que trabalham fora em tempo integral e queixam-se da dupla jornada e da pouca colaboração masculina são orientadas a repensarem seu papel no mercado profissional, já que é o homem o provedor do lar. Ao considerar esta possibilidade, muitas mulheres demitem-se  para  dedicar-se apenas ao lar. Assim, muitos dos problemas conjugais se dissolvem, pois o marido terá uma esposa mais disponível, menos cansada, e o homem não sofrerá cobranças para colaborar com afazeres da casa, já que a esposa tem uma dedicação exclusiva à família. Não há mais ciúmes, atrasos, desculpas para adiar a intimidade conjugal.

As esposas dos pastores são belas, não emitem opinião, recebem bem, não repetem roupa  e dedicam-se exclusivamente à família. São intercessoras de seus maridos, fazem caridade, oram e levam consigo um grupo de seguidoras que almejam a mesma vida “abençoada.”

Com reuniões fechadas os homens não direcionam apenas o evangelho, mas resolvem através de voto a vida das mulheres, se devem ou não  “liberar” esmalte vermelho, corte de cabelo, coloração, entre outras, mas sempre dizem (na frente dos outros) que elas podem usar,  que têm liberdade, que devem fazer o que gostam. Quando uma delas sente-se seduzida pela vaidade e permite, em geral é repreendida entre quatro paredes.

Ensinam que feminismo é rebeldia e isso significa pecado, e que o casamento é indissolúvel, sendo aceito o divórcio apenas em caso de traição, mas que mesmo assim esta pode ser perdoada.
Casos de violência não são raros, e as mulheres não recebem apoio nenhum para denunciar ou mesmo se afastarem da relação; pelo contrário, são orientadas a perdoarem e aceitarem seu cônjuge, que apenas teve um dia ruim.

Nas reuniões masculinas  direcionadas às lideranças, dentro das igrejas ou mesmo nas convenções pastorais assembleianas, as palavras lá proferidas não devem ser compartilhadas com suas esposas, pois os homens entendem ser algo que diz respeito somente ao universo masculino.

Às esposas cabe ficar protegidas dentro de casa e receberem o alimento -- inclusive espiritual -- dos seus provedores. 

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Nazismo: Filho de Bolsonaro propõe esterilização forçada de mulheres pobres

Pelo Twitter, o vereador pelo PTB carioca Carlos Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro, pregou que o Bolsa Família só seja concedido a casais pobres que topem fazer laqueadura de trompas ou vasectomia. O vereador nazista não informou se apenas o homem ou apenas a mulher podem ser esterilizados à força para fazer jus ao benefício.

Abaixo, reprodução do tuíte de Bolsonaro. Em seguida, uma explicação sobre o que ele está propondo.



Em março de 1941 e janeiro de 1945, foram conduzidos experimentos sobre esterilização em Auschwitz, Ravensbrück, e outros campos de concentração nazista.

O objetivo era esterilizar milhões de pessoas com o menor tempo e esforço possíveis. Esses experimentos foram realizados por meio de raios-X, cirurgias e diversas drogas.

Milhares de vítimas foram esterilizadas.

Além desses experimentos, o governo nazista esterilizou cerca de 400.000 pessoas, como parte de seu programa de esterilização obrigatório.

Especula-se que injeções intravenosas foram utilizadas para conter iodo e nitrato de prata e foram bem sucedidas, mas tiveram efeitos colaterais indesejados, como sangramento vaginal, dor abdominal grave e câncer do colo uterino.

Porém, a radiação era o tratamento favorito para a esterilização. A exposição de pessoas à radiação destruía sua capacidade para produzir   óvulos  ou  espermatozoides.

A radiação foi administrada enganando os presos, estes eram levados para uma sala e pedia-se o preenchimento de formulários, que levava dois a três minutos. Alguns eram submetidos a sessões de raio X, mas na realidade estavam sendo expostos a radiação.

O tratamento de radiação era administrado sem o conhecimento dos presos, tornando-os completamente estéreis. Muitos sofreram graves queimaduras por radiações.

ATENÇÃO: Edital PRF foi retificado e a distribuição das vagas alterada!

Edital PRF foi publicado com oferta de 500 vagas!
Atenção! O edital da Polícia Rodoviária Federal (edital PRF) foi retificado e a banca organizadora divulgou um documento contendo alterações na distribuição das vagas por estado. 
O edital com oferta de 500 vagas para policial rodoviário federal foi publicado na madrugada desta quarta-feira (28).  
Veja abaixo o quadro de vagas retificado:
Quadro de vagas edital PRF
A assessoria do órgão havia adiantado a retificação do documento à equipe do Gran Cursos Online. Fique de olho no blog, pois estamos de plantão e todas as informações referentes ao concurso PRF serão atualizadas em tempo real!
FONTE: Gran Curso

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

STF vai ter de impor a Constituição ao populismo teocrático, afirma socióloga


Débora Diniz saiu do país porque sofre ameaças de morte

O STF (Supremo Tribunal Federal) vai ter de zelar pela Constituição, especialmente agora, para impedir que a evangelização da política brasileira desrespeite direitos individuais, civis e fundamentais. 

A afirmação é da antropóloga Débora Diniz (foto abaixo), que é militante dos direitos da mulher e da laicidade de Estado. 

Ela diz que a teocratização da política brasileira começou há pelo menos uma década, mas o que se tem agora, com o presidente Jair Bolsonaro, é a instalação de “um populismo evangélico com um aceno militar”. 

Débora Diniz indaga, por exemplo, a que “família” Bolsonaro diz defender porque a sociedade brasileira mudou nas últimas décadas. 

“Hoje as mulheres são chefes de família, pegam um transporte público que é um horror e não há creche para seus filhos”, diz. 

“Estamos falando da família do passado? Da família em que as mulheres eram violentadas, os homens tinham múltiplas famílias?” 

Defensora da legalização do aborto e dos direitos dos homossexuais, a antropóloga tem sofrido ameaçada de morte de fundamentalistas religiosos. 

Ela pediu licença da Universidade de Brasília, onde é professora do curso de direito, foi incluída no Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos do governo e saiu do Brasil.

Com informação de Paloma Oliveto, com foto de Carlos Moura/SCO/STF.

Concurso PRF: 500 vagas abertas e iniciais de R$ 9 mil!


Acaba de ser publicado o edital do Concurso PRF! (Polícia Rodoviária Federal).

O documento foi divulgado no Diário Oficial da União e oferta 500 vagas para o cargo de policial rodoviário federal.
Os requisitos para ingresso na carreira é possuir ensino superior completo em qualquer área de formação, além de carteira de habilitação, da categoria B em diante.

As vagas são abertas para homens e mulheres e proporciona estabilidade, devido às contratações via regime estatutário.
A remuneração inicial é de R$ R$ 9.473,57.  incluindo auxílio-alimentação de R$ 458. Quem tem filho tem direito, ainda, a auxílio-creche de R$ 321. Já jornada de trabalho é de 40 horas semanais.

Concurso PRF: inscrições

Para os candidatos interessados em participar desta excelente oportunidade, as inscrições estarão abertas entre 10 horas do dia 3 de dezembro de 2018 e 18 horas do dia 18 de dezembro de 2018, por meio do site da banca organizadora do edital PRF, o Cebraspe, no endereço eletrônico: http://www.cespe.unb.br/concursos/prf_18/. O valor da taxa de inscrição é de R$ R$ 150. O pagamento da taxa de inscrição deverá ser realizado até o dia 15 de janeiro de 2019.

Concurso PRF: etapas e provas para ingresso na carreira

O concurso PRF será composto por oito etapas, sendo elas:
  • Prova objetiva;
  • Prova discursiva;
  • Exame de capacidade física;
  • Avaliações de saúde;
  • Avaliação psicológica;
  • Prova de títulos;
  • Investigação social;
  • Curso de formação profissional.
A primeira etapa do concurso PRF é composta por prova objetiva com 120 questões em que serão tratados os conteúdos de Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico-Matemático, Informática, Noções de Física, Ética no Serviço Público, Geopolítica Brasileira, História da PRF, Legislação de Trânsito, Noções de Direito Administrativo, Noções de Direito Constitucional, Noções de Direito Penal e Direito Processual Penal, Legislação Especial, Direitos Humanos e Cidadania.
Concurso PRF: quadro de classificação na prova objetiva
Concurso PRF: quadro de classificação na prova objetiva
A segunda etapa é a prova discursiva em que os candidatos serão submetidos a duas avaliações: uma avaliação de conteúdo e uma avaliação do domínio da modalidade escrita da Língua Portuguesa.
No exame de capacidade física os candidatos serão submetidos a testes de flexão em barra fixa, de impulsão horizontal, de flexão abdominal e de corrida de 12 minutos.
Confira abaixo mais detalhes sobre os testes realização na fase de capacitação física:
Concurso PRF: detalhes do teste de flexão e teste de impulsão horizontal
Concurso PRF: detalhes do teste de flexão e teste de impulsão horizontal
Concurso PRF: detalhes do teste de flexão abdominal e do teste de corrida
Concurso PRF: detalhes do teste de flexão abdominal e do teste de corrida
Os candidatos aprovados na 1ª fase do concurso, são convocados para a 2ª fase, composta por curso de formação profissional, que será realizado, preferencialmente, na Academia Nacional da Polícia Rodoviária Federal (ANPRF)/SC, ou em outro local determinado pela PRF, segundo a ordem de classificação na primeira etapa do concurso público e dentro do número de vagas previsto neste edital por cargo/UF.
As provas objetiva e discursiva estão marcadas para o dia 03 de fevereiro de 2019, no turno da tarde. Os locais de prova serão divulgados pelo CEBRASPE no dia 30 de janeiro de 2019. Os candidatos deverão efetuar o envio dos documentos necessários à matrícula no Curso de Formação Profissional por meio de upload no endereço eletrônico http://www.cespe.unb.br/concursos/prf_18, no período provável de 4 de julho de 2019 a 5 de julho de 2019.
Confira na tabela abaixo o peso de cada fase para a aprovação dos candidatos:
Concurso PRF: peso das etapas para aprovação dos candidatos
Concurso PRF: peso das etapas para aprovação dos candidatos

A nota final no concurso será o somatório da nota final na primeira etapa e da nota final no CFP.
FONTE: Gran Cursos