quarta-feira, 27 de junho de 2018

Por que os "ultrajovens" ainda vão destruir o país

Por Daniel Scott*

Há alguns dias, a revista Época publicou uma edição que viralizou nas redes sociais, especialmente por causa da capa criativa. Apesar de terem feito um bom trabalho com a ilustração, o artigo em destaque não foi à altura. Mas traz pontos interessantes, a partir dos quais é possível fazer algumas reflexões:

Enquanto países desenvolvidos estão focados em ensinar aos seus jovens inteligência artificial, machine learning, big data e outros assuntos pertinentes, por aqui ainda estamos presos em discussões que não têm relevância econômica alguma, como identidade de gênero ou saber se mulher branca usar turbante é apropriação cultural. São discussões que, embora sejam consideráveis, simplesmente não ajudam a desenvolver um país onde 70% da população é analfabeta funcional.

O resultado é que, pela ignorância gerada, nossos jovens crescem acreditando que salário é uma benevolência do empregador e não uma função da produtividade e da sua disposição de assumir riscos. 

Com isso, creem que o fato de não conseguirem comprar coisas é porque as empresas não querem dar remunerações altas, quando a realidade é que nossos jovens são menos capacitados que beagles de laboratório.

Basta ver os cursos universitários mais concorridos nos EUA/Europa e aqui no Brasil. Por lá é business / management / tecnologia. Já por aqui são cursos de humanas.

É claro, o adolescente que se formou no ensino médio sem saber a tabuada nem conseguir interpretar um artigo acadêmico não tem outra chance na vida a não ser fazer vestibular de Ciências Sociais na Uniskina ou qualquer outra coisa do tipo.

Não que não sejam profissões dignas, mas não geram valor econômico. Sobretudo por estarmos já saturados de profissionais desse mesmo perfil que, como num magnífico esquema de pirâmide, vão trabalhar ensinando mais jovens a entrarem nessas profissões e perpetuar o ciclo, de termos um país que não produz tecnologia, mas repleto de sociólogos.

Mas não precisa nem ir tão longe para entender a idiotização dessa geração. Basta ver o vídeo que viralizou entre esses "ultrajovens" nessa semana
Intitulado "Quanto custa o outfit", o vídeo entrevista jovens que falam sobre o valor das suas peças de vestuário. Entre cintos feitos com fitas daquelas de cena de crime e relógios que valem mais que um carro, adolescentes glorificam a ostentação, mesmo sem possuírem um capital cultural compatível ou sequer um trabalho que sustente esse estilo de vida.
Paralelamente, estamos na rabeira mundial do ranking de P&D, enquanto nossos melhores engenheiros, administradores e profissionais de tecnologia estão se mandando para fora em ritmo acelerado. Todos os dias, perdemos milhares dos nossos "cérebros".
Veja, é uma equação simples: o tempo de um aluno é limitado. Quanto mais horas ele passa aprendendo sobre diversidade cultural, menos horas ele passa aprendendo sobre matemática, literatura, física, etc. 
Como consequência, quando chegam no mercado de trabalho, os jovens descobrem que o resto do mundo não importa os dois maiores produtos brasileiros: textão no Facebook e vídeos motivacionais. 
Ninguém lá fora está interessado em debater se devemos usar "x" no final de palavras com dois gêneros, muito menos em acampar no frio para apoiar criminosos condenados.
Lá no primeiro mundo, as pessoas só pensam em uma coisa: produzir. Produção gera riqueza, gera igualdade, reduz a violência e, em última instância, traz mais diversidade social do que de fato ensinar diversidade nas escolas.
Já por aqui, a nova geração estará preocupada em tirar selfies e engajar em lutas contra os canudinhos, enquanto espera que políticos populistas a sustente por toda vida.
FONTE : Linkend in

terça-feira, 26 de junho de 2018

Veja quanto ganha o presidente de empresas como Vale, Itaú e Bradesco.


Os maiores salários de presidentes de companhias brasileiras foram conhecidos nessa segunda-feira(25/06). A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) determinou a divulgação a partir de hoje, com base na decisão do Tribunal Regional Federal - TRF da 2ª Região, que derrubou liminar de 2010 que permitia a dezenas de empresas a omitir os valores.

A liminar havia sido obtida pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef), que alegava que a divulgação dos valores permitiria a identificação dos executivos e representaria uma violação à privacidade e um risco à segurança. No entanto, diversas entidades do mercado financeiro, inclusive a CVM, defendiam um maior nível de transparência na divulgação das informações das empresas, incluindo os salários de seus principais executivos

Mais de 30 empresas não divulgavam salários de seus executivos, entre elas Bradesco, Itaú, Vale, Vivo e Shopping Iguatemi.

Confira abaixo os valores dos salários de presidentes de algumas companhias. Os valores referem-se 2017 e correspondem à soma de todos os salários do ano, além de outras vantagens e benefícios, como bônus e participação nos lucros. Entre parênteses está o valor equivalente ao mês:

  • Itaú: R$ 40.918.000,00 por ano (R$ 3.409.833,33 por mês) 
  • Vale: R$ 19.046.168,46 por ano (R$ 1.587.280,70 por mês) 
  • Bradesco: R$ 15.952.500,00 por ano (R$ 1.329.375,00 por mês) 
  • TIM: R$ 8.173.653,71 por ano (R$ 681.137,80 por mês) 
  • Iguatemi: R$ 8.086.564,48 por ano (R$ 673.880,37 por mês) 
  • Alpargatas: R$ 7.336.200,00 por ano (R$ 611.350,00 por mês) 
  • Vivo: R$ 6.719.912,45 por ano (R$ 559.992,70 por mês)
FONTE: Uol economia

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Depois de querer fechar a Timbira, Rádios comunitárias, parar obras de dois hospitais, agora o grupo Sarney não quer ponte construída.

Estrutura para construção da Ponte de Bequimão
  
O governador Flávio Dino usou as redes sociais para criticar a postura persecutória adotada pelo clã Sarney às vésperas da eleições. Por meio das redes sociais, ele criticou até o fato do uso das cores da bandeira do Maranhão estarem sendo alvo de representações judiciais com o objetivo de atrapalhar a luta política.
“Enquanto me dedico ao trabalho com seriedade, ingressaram na Justiça questionando até a cor das minhas camisas e de banners. Dizem que não posso usar cores da bandeira do Maranhão: azul e vermelho. Cada coisa, meu Deus”, disparou o governador.
Em 2018, Flávio Dino está sendo alvo de várias representações judiciais estapafúrdias oriundas de partidos ligados à família Sarney. Já impetraram com protestos na Justiça o PMDB, de Roseana, o PV, de Sarney Filho, o PRP, de Ricardo Murad, e o PMN, de Eduardo Braide.
As reclamações são as mais variadas possíveis. De tentativa de censura da Rádio Timbira, veículo de comunicação público do Maranhão, até a vontade de paralisar grandes obras do governo do Estado, a exemplo das investidas contra o Hospital do Servidor e o Hospital da Ilha.
“Não consigo acreditar que agora a maldade das 3 famílias que mandaram no Maranhão se volta contra a tão sonhada Ponte Central Bequimão. Querem usar o Judiciário para impedir coisas boas para a população. Uma vergonha”, disse o governador se referindo a outra importante obra para o estado.
Todas as ações são movidas por interesses meramente eleitoreiros. E quando as decisões absurdas não são favoráveis, eles ainda partem para a depreciação do Judiciário.
“Vergonhoso que um grupo político use seu império midiático para pressionar, chantagear e tentar instrumentalizar o Poder Judiciário. Por que não vão atrás de conquistar o voto popular? Falta de disposição ou de esperança?”, detonou Dino.
A estratégia da oligarquia denota o desespero dos sarneyzistas com a proximidade das eleições. Com problemas de votos, eles apelarão para a Justiça. O objetivo é bem claro e a tática visa salvaguardar a derrota nas urnas. Esse filme os maranhenses já viram quando houve a vitória de Jackson Lago sobre Roseana em 2006.

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Cara de Pau: Sistema Mirante se acha "injustiçado" por medidas judiciais!

O blog recebeu informações no mundo da comunicação, que o grupo Sarney, através do sistema Mirante está se achando, pasmem, "injustiçado" pelo governo Flávio Dino, pelas sucessivas ações judiciais e perseguição, afirmam no jornal diário da família. 

Um funcionário que é blogueiro e puxa-saco da família, segundo esse jornal, comunicou a Associação Nacional de Jornais - ANF, choramingando e dando uma de "inocente", naquele velho apelo, "estão nos censurando, um órgão de imprensa e intimidando a liberdade de imprensa".

Como dizia meu saudoso pai:

"Vão ser caras de pau assim onde não feda"

Pois é público e notório que todos os santos dias, o sistema Mirante vem usando sua tropa de choque pela manhã, de tarde e de noite, usam seus blogs, redes sociais, TV e suas afiliadas, jornais, etc,etc,etc, divulgando mentiras, casos que já foram resolvidos e desmentidos, colocando como atuais.

Usam seus satélites para difamar, desmoralizar e injuriar a pessoa do governador Flávio Dino e seu secretariado. Fazem de forma rasteira, e com fake news, uma campanha difamatória e irresponsável.

Esperamos que as entidades organizadas da imprensa não se deixem levar por essa tentativa descarada, atrevida e sem vergonha dessa turma que trabalha com a política arcaica de quanto pior melhor.

Será mais um tiro no pé da oligarquia! 

Vejam abaixo a foto da apelação do sistema oligárquico no seu jornal diário, inclusive para não perder a mania de "carudos", já usam a entidade ANJ, como já repudiando!


Atenção assessores de imprensa do Governador, mandem os prints e links de todas as matérias para a ANJ do sistema Mirante, inclusive do blog desse funcionário da família!


sexta-feira, 15 de junho de 2018

Concurso Polícia Federal 2018 – Saiu Edital com 500 Vagas!


É festa concurseiros! Saiu edital do concurso PF (Polícia Federal) com 500 vagas para nível superior e iniciais de até R$ 22,6 mil!
As oportunidades são para Agente Policial (180 vagas), Delegado de Polícia (150 vagas), Papiloscopista (30 vagas), Perito Criminal (60 vagas) e Escrivão (80 vagas). Todas as vagas são para ingresso imediato.
Além da oferta para ampla concorrência haverá também reserva de vagas aos candidatos com deficiência e negros.
Como será as inscrições do concurso PF?
Para participar o candidato deverá acessar a página da organizadora, Cebraspe, a partir das 10 horas do dia 19 de junho e elas seguem abertas até às 18 horas do dia 02 de julho de 2018.
As taxas variam dependendo do cargo, sendo de:
– Escrivão: R$ 180,00
– Perito: R$ 250,00
– Delegado: R$ 250,00
– Agente de Polícia: R$ 180,00
– Papiloscopista: R$ 180,00

Quem pode fazer o concurso Polícia Federal?
Para quem optar pelos cargos de Agente Policial, Escrivão e Papiloscopista saiba que é necessário ter ensino superior completo em qualquer área de formação. Os salários iniciais para estas carreiras são de R$ 11.983,26, a carga horária de trabalho é de 40 horas semanais.
Para Perito Criminal Federal é necessário formação de nível superior em áreas específicas como:
– Área 1: Ciências Contábeis ou Econômicas (10 vagas);
– Área 2: Engenharia Elétrica, Eletrônica, de Telecomunicações ou Redes de Comunicação (05 vagas);
– Área 3: Análise de Sistemas, Ciências da Computação, Engenharia da Computação, de Redes de Comunicação ou em Informática (20 vagas);
– Área 4: Engenharia Agronômica (02 vagas);
– Área 5: Geologia (02 vagas);
– Área 6: Engenharia Química, Química Industrial e ou Química (04 vagas);
– Área 7: Engenharia Civil (08 vagas);
– Área 9: Engenharia Florestal (04 vagas);
– Área 12: Medicina (02 vagas);
– Área 14: Farmácia (03 vagas).

Já para Delegado o candidato precisa ser Bacharel em Direito e comprovar 3 anos, no mínimo, de atividade jurídica ou policial.
A remuneração inicial para ambos os cargos será de R$ 22.672,48, chegando a R$ 31.394,91no topo da carreira. A jornada de trabalho compreende 40 horas semanais.
Como será a prova do concurso PF?
Todos os candidatos serão submetidos à provas objetivas; discursivas; exame de aptidão física; avaliação médica; avaliação psicológica e avaliação de títulos.
Haverá ainda prova oral para o cargo de Delegado e prova prática para o cargo de Escrivão.
As provas objetivas serão realizadas no dia 19 de agosto de 2018 e terão duração de 05 horas. Serão aplicadas no turno da tarde para todos os cargos, exceto para Delegado que fará a prova no turno da manhã e terá duração de 04 horas.
A prova discursiva será aplicada no mesmo dia das objetivas.
As provas objetivas versarão sobre as seguintes disciplinas:
Agente de Polícia Federal: Língua Portuguesa, Noções de Direito Administrativo, Noções de Direito Constitucional, Noções de Direito Penal e Direito Processual Penal, Legislação Especial, Estatística, Raciocínio Lógico, Informática e Contabilidade Geral.
Escrivão de Polícia Federal: Língua Portuguesa, Noções de Direito Administrativo, Noções de Direito Constitucional, Noções de Direito Penal e Direito Processual Penal, Legislação Especial, Estatística, Raciocínio Lógico, Informática, Contabilidade Geral e Arquivologia.
Papiloscopista Policial: Língua Portuguesa, Noções de Direito Administrativo, Noções de Direito Constitucional, Noções de Direito Penal e Direito Processual Penal, Legislação Especial, Estatística, Raciocínio Lógico, Informática, Arquivologia, Biologia, Física e Química.
Perito Criminal: Língua Portuguesa, Informática, Noções de Direito Administrativo, Noções de Direito Constitucional, Noções de Direito Penal e Direito Processual Penal, Legislação Especial, Raciocínio Lógico e Conhecimentos Específicos.
Delegado: Direito Administrativo, Direito Constitucional, Direito Civil, Direito Processual Civil, Direito Empresarial, Direito Internacional Público e Cooperação Internacional, Direito Penal, Direito Processual Penal, Criminologia, Direito Previdenciário e Direito Financeiro e Tributário.
Último concurso Polícia Federal
O último concurso, para o cargo de Agente, ocorreu em 2014, quando foram registrados 98.101 inscritos para a oferta de 600 vagas. Já para Escrivão, a última seleção ocorreu em 2012, com 83.619 inscritos para 350 vagas.
Para Perito e Delegado, os últimos certames ocorreram em 2012, com 35.800 inscritos para a oferta de 100 vagas de perito e 46.633 participantes para 150 postos de delegado. Para todos os cargos, a organizadora foi o Cespe/UnB.
VEJA EDITAL COMPLETO NO LINK ABAIXO:

Depois da Timbira, Rádios Comunitárias, Obras do Hospital do Servidor, agora a turma do Sarney quer parar o início das obras do Hospital da Ilha

Bateu de vez o desespero no Clã Sarney, depois de querer fechar a Rádio Timbira, as Rádios Comunitárias, o termino das obras do Hospital do Servidor, além de procurar chifre em cabeça de cavalo nas contas do PC do B, agora a corriola do Sarney, quer evitar o início das obras do Hospital da Ilha que vai desafogar os Socorrões da cidade de São Luís.

Veja a matéria abaixo, extraída do Blog do Garrone:

Hospital do Servidor em conclusão.
Com a proximidade das eleições, o clã Sarney decidiu utilizar uma tática vil para prejudicar o governador Flávio Dino. Até as eleições, eles tentarão, via Justiça, paralisar as obras do governo do Estado, sem se importar se elas serão importantes para a população maranhense ou não.

O caso mais nítido dessa tática eleitoral rasteira é o Hospital do Servidor. O ex-secretário de Saúde, Ricardo Murad, responsável por tirar dos servidores maranhenses a unidade exclusiva, agora persegue novamente os trabalhadores do Estado e tenta, pela via judicial, paralisar as obras do novo Hospital do Servidor, que está prestes a ser concluído, atrás do Carlos Macieira.

Cumprindo as ordens de José Sarney, Murad faz alegações absurdas para impedir que Flávio Dino entregue aos servidores um hospital equipado e digno, e devolva o que deles foi tirado no governo Roseana. Prestes a ser inaugurado, o Hospital do Servidor será uma referência e beneficiará mais de 100 mil pessoas de todo o Maranhão.

Outro projeto de grande importância para a saúde da Região Metropolitana, que atenderá mais de um milhão de pessoas, o Hospital da Ilha funcionará como urgência e emergência e como complementação aos Socorrões de São Luís, mas também está sofrendo com a perseguição sarneyzista.

Arquitetada pelo deputado federal Hildo Rocha, a ação das duas empresas que perderam o certame licitatório tem como principal objetivo impedir o início das obras do Hospital da Ilha. Com a maléfica iniciativa, o grupo Sarney ratifica sua sede pelo poder e privilégios sem se importar com os maranhenses.

“A maldade dos chefes das 3 famílias que mandavam no Maranhão é sem limites. Agora estão tentando parar as obras do Hospital do Servidor e impedir o início das obras do Hospital da Ilha, que vai substituir o Socorrão. Não pensam nas pessoas, só em poder e privilégios”, denunciou Flávio Dino nas redes sociais.

Assim como fizeram com o Hospital de Traumatologia e Ortopedia (HTO), que virou referência na sua área de atuação, o clã Sarney tenta impedir os avanços na saúde. Saúde essa que eles surrupiaram com desvios bilionários para elegerem seus filhos e manter as vidas de luxo às custas do dinheiro do povo do estado.

terça-feira, 12 de junho de 2018

Comitiva de representantes da Abraço estará no Senado na próxima semana 12 e 13 de junho

Por Ana Paula Oliveira
Representantes de rádios comunitárias de pelo menos 22 estados já confirmaram presença, no Senado Federal, hoje e amanhã,  terça e quarta-feira, dias 12 e 13 de junho. A expectativa é colocar o PLS 55/2017, que trata da liberação da verba privada de publicidade para as rádios comunitárias. De acordo com a programação divulgada pelo presidente da Abraço do Estado de Mato Grosso e coordenador executivo da entidade em nível nacional, Geremias Santos, hoje, a partir da 9h, o grupo irá se reuni com a Comissão de Educação Cultura e Esporte, para colocar em votação o PLS 410/2017, que trata da isenção do pagamento do Ecade (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição pelas rádios comunitárias).
De acordo com o presidente, a senadora Fátima Bezerra, confirmou a reunião. Também deve entrar, nesse mesmo encontro, o PLS do senador Paulo Paim, que teve como relator, o senador Hélio José, que trata da inclusão das rádios comunitárias na Lei Rouanet, Lei Federal de Incentivo à Cultura, onde as rádios comunitárias poderão receber verbas, tanto de entidades jurídicas, como de pessoas físicas. À tarde a comitiva vai para o Senado conversar com os senadores, apresentando a necessidade em colocar em votação, ainda hoje, no dia 12, o PLS 513/2017, que trata do aumento da potência e mais canais por município.
O Projeto já foi aprovado na Comissão de Ciência e Tecnologia, mas 13 senadores, a mando da Abert, segundo Geremias, recorreram e o PL foi para o Plenário. “Ele não teve nenhuma emenda, mas já pode ser colocado a qualquer momento em votação. Nós queremos incluir na pauta, no mais tardar,  dia 13”, afirmou, o presidente. A programação segue no dia 13, às 9h, na Comissão de Ciência e Tecnologia, que trata PL 55. “A ideia é aproveitar esses dois dias para pressionar os senadores e, depois de 20 anos de Lei 9.612, poder fazer alteração, primeiramente no Senado Federal. Independentemente de greve dos caminhoneiros”, finalizou, Geremias.

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Abraço repudia nota da Abert e pede a união de dirigentes de rádios comunitárias

Representantes de rádios comunitárias em todo o país receberam com indignação a nota, divulgada pela ABERT (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão), nessa quinta-feira (7), fazendo duras críticas,  à aprovação pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado do PLS 55/2016, que permite a comercialização de publicidade pelas rádios comunitárias.
O projeto é de autoria do ex-senador Donizeti Nogueira (PT-TO) e relatoria do senador Acir Gurgacz (PDT-RO) e, com a aprovoção, nessa  quarta-feira (6), segue agora para análise da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT). Na visão da Abert, segundo a nota divulgada, o projeto é inconstitucional. “está em curso no Senado Federal um escândalo que atenta contra o poder público, o contribuinte e as emissoras de rádio comerciais”.
A Associação vai além. “o projeto de lei iguala uma rádio comunitária a uma comercial, mas vale lembrar que as finalidades são distintas. A rádio comercial paga um alto valor pela outorga, e tem obrigações e encargos tributários, trabalhistas e previdenciários que geram elevados custos. Já as rádios comunitárias são administradas por associações sem fins lucrativos e recebem, gratuitamente, autorização pública para funcionar. A ABERT espera que o Senado rejeite a proposta que levará à extinção das pequenas emissoras comerciais, com efeitos danosos ao direito de informação do ouvinte”, diz a mensagem.
Para reforçar, ainda mais, a revolta com a aprovação favorável às rádios comunitárias, a Abert  pede que emissoras comerciais divulguem a mensagem e spot para suas quase 5 mil rádios comerciais associadas para que o áudio seja incluído na programação.
O presidente da Abraço do Estado de Mato Grosso e coordenador executivo da entidade em nível nacional, Geremias Santos reconhece o avanço no Congresso Nacional, um calcanhar de Aquiles para as rádios comerciais. “Essas rádios faturam rios de dinheiro da verba pública e privada de mídia. Muitos desses patrões são péssimos na hora de pagar seus trabalhadores”, disse.
Geremias pede que dirigentes de rádios comunitárias em todo o país encaminhe mensagens aos senadores e continuem a mobilização para pressionar os parlamentares a não atenderem ao apelo da Abert e continuarem os encaminhamentos, que vão alterar a Lei 9.612/98, que regulamenta as rádios comunitárias. “Esse é um jogo pesado, um jogo sujo. Portanto é pressão de ambos os lados e nós temos de ser bastante fortes. Esse é o um momento em que todos devemos lutar para garantir nossos interesses. Nós vivemos um país capitalista, onde é preciso pagar aluguel, internet e todas as outras despesas fixas”, ressalta, o presidente.
Lista de e-mails de senadores:
gladson.cameli@senador.leg.br,
jorge.viana@senador.leg.br,
sergio.petecao@senador.leg.br,
benedito.lira@senador.leg.br,
fernando.collor@senador.leg.br,
renan.calheiros@senador.leg.br,
eduardo.braga@senador.leg.br,
omar.aziz@senador.leg.br,
vanessa.grazziotin@senadora.leg.br,
davi.alcolumbre@senador.leg.br,
joao.capiberibe@senador.leg.br,
randolfe.rodrigues@senador.leg.br,
lidice.mata@senadora.leg.br,
otto.alencar@senador.leg.br,
roberto.muniz@senador.leg.br,
eunicio.oliveira@senador.leg.br,
jose.pimentel@senador.leg.br,
tasso.jereissati@senador.leg.br,
cristovam.buarque@senador.leg.br,
heliojose@senador.leg.br,
reguffe@senador.leg.br,
magno.malta@senador.leg.br,
ricardo.ferraco@senador.leg.br,
rose.freitas@senadora.leg.br,
lucia.vania@senadora.leg.br,
ronaldo.caiado@senador.leg.br,
wilder.morais@senador.leg.br,
edison.lobao@senador.leg.br,
joao.alberto.souza@senador.leg.br,
robertorocha@senador.leg.br,
aecio.neves@senador.leg.br,
antonio.anastasia@senador.leg.br,
zeze.perrella@senador.leg.br,
pedrochaves@senador.leg.br,
simone.tebet@senadora.leg.br,
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Abraço repudia violência contra as rádios comunitárias no Maranhão

A Associação Brasileira de Rádios Comunitárias no Maranhão (Abraço-MA) repudia a iniciativa do deputado federal Hildo Rocha (MDB) que, através de uma “Notícia de Fato”, solicita medidas repressoras às rádios comunitárias, ferindo o princípio da liberdade de expressão e manifestação do pensamento, bases fundamentais da democracia, asseguradas na Constituição Federal de 1988.

Veja o documento integral aqui

O parlamentar representa à Procuradoria Geral da República, à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações; e ao Ministério Público Federal em São Luís, solicitando a fiscalização e a repressão (veja no link à p. 27) às emissoras comunitárias.

Está claro que nas digitais da “Notícia de Fato” estão os interesses do grupo político liderado por José Sarney em silenciar emissoras comunitárias.

Regidas pela lei federal 9.612/98, as rádios comunitárias são fruto da luta dos movimentos sociais que atuam no Brasil desde o processo de resistência à ditadura militar e estão organizadas nacionalmente através da Abraço (Associação Brasileira de Rádios Comunitárias) e nas suas filiadas nos estados.

Junto a várias organizações dos movimentos sociais, as emissoras comunitárias e as suas entidades representativas atuam nas frentes de luta nos campos político e jurídico para construir no Brasil uma política de comunicação que atenda aos princípios da democracia e da pluralidade, bases do Estado Democrático de Direito.

É impossível haver uma sociedade justa e democrática com a atual configuração dos meios de comunicação, marcada pela concentração empresarial, controle político e direcionamento das verbas publicitárias para as grandes redes de rádio, TV, jornais e portais.

O Maranhão é considerado o estado com a maior concentração de mídia no Brasil, assegurando privilégios ao grupo liderado por José Sarney e ao seu império midiático colocado a serviço da propaganda política e eleitoral que assegurou quase 50 anos de dominação em nosso estado.

Repressão e censura são dispositivos arcaicos utilizados pelas ditaduras militares e golpes que maculam a democracia no Brasil e na América Latina.

O documento apresentado pelo deputado Hildo Rocha invoca o Código Brasileiro de Telecomunicações para fundamentar seu pedido de repressão às emissoras comunitárias. Trata-se de uma legislação anterior à ditadura militar que vem sendo repudiada em todos os fóruns de luta pela democratização da comunicação.

Ao atacar as rádios comunitárias, o parlamentar joga uma cortina de fumaça no verdadeiro debate sobre mídia e poder no Maranhão, qual seja: na ausência de uma política democrática de comunicação, predomina o uso político dos meios para atingir finalidades eleitorais, prática nociva ao interesse público e demasiadamente utilizada pelo sistema de comunicação ao qual Hildo Rocha está atrelado e representa.

Esse é o verdadeiro debate que interessa às rádios comunitárias e à democratização da comunicação no Maranhão.

Para quem fala em nome de um império midiático, o pedido de repressão às rádios comunitárias é uma violência, um atentado a todas as tentativas de democratização da comunicação.

São Luís, 03 de junho de 2018

Diretoria Executiva da Abraço Maranhão

Fonte: ABRAÇO/Ma