(Foto 1: Marcos Corrêa/PR - Foto 2: Alan Santos/PR) |
O Painel do Orçamento Federal, elaborado com base nos dados mais recentes do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (Siop), de 22/VI, aponta que o Ministério da Saúde só gastou R$ 11,5 bilhões dos R$ 39,3 bilhões liberados pelo governo, o que equivale a 29,3% do total. Outros R$ 2,1 bilhões (5,3%) já estão comprometidos com o pagamento de contas, mas ainda não saíram do caixa.
Além disso, segundo reportagem do Estadão, dos R$ 404 bilhões liberados pelo governo em verbas adicionais para combate à pandemia, incluindo recursos para aliviar seu impacto econômico e social, R$ 177,4 bilhões (43,9%) foram gastos.
Segundo o economista Felipe Salto, diretor executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI), “está faltando gestão” na Saúde. Sem contar o fato de que a pasta é ocupada atualmente por um general, após as demissões de Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich.
“Você precisa de um ministro da Saúde de peso, que tenha capacidade administrativa para fazer as coisas funcionarem. Se isso já vale nos períodos normais, imagine numa crise como essa”, diz. “Agora se você fica trocando de ministro como quem troca de roupa e não tem uma referência clara no comando, fica difícil. O Pazuello pode ter as qualidades dele, mas não tem retrospecto nisso aí", completa Salto.
Fonte: Conversa Afiada
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