O Brasil gerou em junho 215.393 postos com carteira de trabalho  assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados  (Caged). Entre janeiro e junho foram criados 1.414.660 empregos  celetistas, terceiro melhor resultado para o período na série de saldos  semestrais. Os dados foram apresentados nesta terça-feira (19/7) pelo ministro do Trabalho e Emprego,  Carlos Lupi, em entrevista coletiva. O resultado do mês representa  crescimento de 0,58% em relação ao estoque de trabalhadores com carteira  assinada e é o segundo melhor na série histórica para o mês, atrás de  junho de 2008 (309.442).
O número de admissões e desligamentos em junho foram recordes para o  período, com 1.781.817 trabalhadores admitidos e 1.566.424 desligados. O  bom desempenho registrado em junho originou-se da expansão de todos os  setores de atividade econômica, com a Extrativa Mineral registrando  saldo recorde com a geração de 1.752 postos de trabalho. Em termos  absolutos, os principais resultados foram registrados na Agricultura,  com geração de 75.227 postos e crescimento de 4,60%, a maior taxa de  crescimento entre os setores. Os setores de Serviços e Construção Civil  foram responsáveis pela criação de 53.543 e 30.531 novos empregos  celetistas, respectivamente.
Entre as regiões, o melhor desempenho foi apresentado no Sudeste, com  a abertura de 124.292 empregos formais, seguido do Nordeste, com  39.953, segundo maior saldo, Centro-Oeste, com 23.163, segundo melhor  resultado e maior taxa de crescimento do mês, com 0,84%. A região Norte  também registrou o segundo melhor saldo do mês, com a geração de 11.922  novos empregos. Entre as Unidades de Federação, cinco tiveram saldos  recordes em junho: Rio de Janeiro, com 19.756 postos, Bahia, com 11.767,  Mato Grosso, com 9.832, Acre, com 939, e Amapá, com 652.
Semestre – O resultado do semestre (1.414.660 empregos celetistas) é o terceiro melhor para o período na série de saldos semestrais, superado apenas pelos registrados em 2010, quando foram gerados 1.634.357 postos de trabalho e 2008, com 1.445.734. O crescimento no período de janeiro a junho, em relação ao estoque de dezembro de 2010, foi de 3,94%
Entre os restados, três registraram saldo recorde para o período: Rio  de Janeiro (99.175 postos), Amazonas (28.520 postos) e Mato Grosso do  Sul (26.984 postos). O Rio Grande do Sul (90.278 postos), Goiás (75.604  postos) e Bahia (60.472 postos) registraram o segundo melhor resultado  para os seis primeiros meses do ano.
O emprego no conjunto das nove regiões Metropolitanas (BA, CE, MG,  PA, PE, PR, RJ, RS e SP) cresceu 3,05% no primeiro semestre, com a  geração de 65.070 postos de trabalho, terceiro melhor resultado da série  histórica do Caged. O Interior desses aglomerados registrou um  desempenho melhor com a criação de 676.278 postos de trabalho e um  crescimento de 5,24%.
Os dados do Caged mostram também que o salário médio de admissão no  período apresentou crescimento real de 3,04%, em relação ao mesmo  semestre de 2010, passando de R$ 874,14 para R$ 900,70 em 2011. Segundo o  recorte por gênero, o crescimento real do salário médio de admissão  obtido pelos homens foi de 3,88%, ante aumento de 1,93% para as  mulheres.
Fonte: Blog do Planalto 

 
 
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