Os golpistas hondurenhos – e seus admiradores nos EUA e no Brasil – não esperavam por este resultado. Por pressão externa e interna, Manuel Zelaya retornou ao país em maio de 2011. Junto com Xiomara Castro e outros simpatizantes, que se mantiveram em Honduras e lideraram vários protestos populares, ele organizou um novo partido – Libre (Libertad y Refundación). A ex-primeira-dama despontou como a principal referência da oposição e foi escolhida para disputar as eleições presidenciais.
A mídia colonizada já tenta desgastar a imagem da nova liderança. Em artigo na Folha desta segunda-feira (30), o colunista Fabiano Maisonnave, conhecido por suas estripulias antichavistas na Venezuela, apresenta Xiomara Castro como “inexperiente” – “não tem curso superior e nunca havia sido candidata”. Ela seria uma invenção do ex-presidente. “Na última quarta, a Folha acompanhou a sua participação em um fórum sobre energia... Às vezes ficava sem fôlego, sugerindo nervosismo”, relata o “imparcial” correspondente do jornal da famiglia Frias.
Fonte: Blog do Miro
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