Fiquei sabendo hoje, em off (não posso divulgar a fonte porque a pessoa poderia ser processada) que a palavra "feminismo" foi proibida nas mídias sociais do senado.
A alegação foi que o Senado "não pode obrigar ninguém a ser feminista".
A equipe da Secom estava preparando um post sobre o Dia Internacional da Mulher (depois de amanhã, 8 de março) quando recebeu esta informação. Ou seja, terá que falar de uma data internacional de luta das mulheres sem poder citar o movimento feminista.
Um artigo do ano passado publicado na Folha de S. Paulo, assinado pela diretora da Secom, dizia: "A comunicação do Senado reúne veículos de distribuição de informação primária e oficial. Não há disputa por audiência com a mídia privada. Ao contrário. Parte do nosso trabalho é alimentar os jornais, portais e emissoras de rádio e televisão, que escolhem livremente o que e como desejam divulgar".
Não tenho confirmação se esta proibição se estende até a TV Senado, ou fica "apenas" nas mídias sociais. Mas é mais um exemplo do retrocesso que vivemos.
FONTE: Blog Escreva Lola Escreva
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