O Pará registrou neste fim de semana a sétima morte de um líder  camponês apenas em 2011. O maranhaense João Chupel Primo, de 55 anos,  foi assassinado com um tiro na cabeça no sábado 22, após denunciar a  grilagem de terras e extração ilegal de madeira na Reserva do Riozinho  do Anfrizio e na Floresta Nacional Trairão.
O crime ocorreu na oficina mecânica em que Primo trabalhava. Segundo a  Comissão Pastoral da Terra (CPT), organização ligada à Igreja Católica,  a vítima  registrou diversos Boletins de Ocorrência em delegacias  locais alertando sobre ameaças de morte.
O Ministério Público Federal no Pará solicitou à Polícia Federal na  segunda-feira 24 a proteção de outros indivíduos que  denunciaram  recentemente a retirada ilegal de madeira na região.
O coordenador da comunidade católica de Miritituba, em Itaituba,  teria reportado as irregularidades também ao Instituto Chico Mendes de  Conservação da Biodiversidade (ICMBIO) e à PF, que iniciaram uma  operação na região.
Fonte: Carta Capital

 
 
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