quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Como custa caro um gol narrado pelo Galvão!


Blog Cláudio Angelim
A Rede Globo é mesmo poderosa. Como se sabe, na engenharia para fechar com as empresas as cotas de transmissão do futebol brasileiro, ela não deu bola para o Clube dos 13 e passou a negociair idividualmente com cada clube.

Como resultado a emissora dos Marinho abocanhou todas as transmissõas, ou seja, na TV aberta só vai dar Globo na sua tela (a menos, é claro, que ela repasse algumas partidas chifrins para a Band).

Todavia, essa audácia mercadológica terá um custo, que será obviamente repassado para os anunciantes. O pacote de 2012 será o mais caro da história da televisão brasileira.

Vamos aos humildes números: As cotas de patrocínio custarão 179 milhões para cada empresa que anunciar durante os jogos do campeonato brasileiro, torneios estaduais, copa libertadores, copa do brasil e jogos da seleção brasileira.

Essa dinheirama é o que pagam para chamar a sua atenção, caro telespectador, naquele momento do intervalo do futebol, quando vem os melhores momentos, toca a musiquinha e a gente toma um copo de cerveja, alegre ou puto da vida com o desempenho do nosso time.

Já os anúncios dentro do campo (aqueles que a gente pensa que não vê, mas vê)  custarão 22  milhões a mais.

No final das contas, a Globo vai embolsar RS 1,176 bilhão, pagos pela Ambev, Casas Bahia, Coca-Cola, Itaú, Vivo e Volkswagen.

Uma miséria.

Isso mesmo, uma miséria. De acordo com os executivos da Globo, esse valor não cobrirá todas as despesas.

A cota ideal seria o dobro disto aí que eu escrevi acima, um bilhão e alguma coisa. E, pasmem, esses valores significam um aumento de 30% em relação ao que foi cobrado em 2011.

E a Globo ainda acha pouco.

Para não dizerem que eu falo mal desta emissora, preciso botar a culpa em alguém: Será que o Galvão Bueno pediu aumento?

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