Fanático do budismo tibetano promove um espetáculo do horror |
O líder tibetano, Losbsang Sangay, sucessor político de Dalai Lama, afirmou que tem se esforçado para acabar com essa forma fatal de manifestação, mas ressaltou ser um “dever sagrado” dos exilados apoiar os monges que decidem se matar.
Para Sangay, defesa da causa vale mais do que vidas |
“Os autoimoladores estão dizendo ao governo chinês que a repressão é insuportável”, disse ele em Dharmsala, Índia, onde se encontra exilado.
Como se não houvesse outra forma de protestar, Sangay afirmou que o mundo precisa prestar atenção na “causa do ato [o suicídio]”, e não apenas no ato em si.
Para humanistas ocidentais, a defesa de causa alguma pode ser validada por uma sucessão de autoimolações, as quais certamente farão com que outros fanáticos do budismo deem continuidade a esse espetáculo do horror.
O próprio Dalai Lama diz ser neutro, embora chame as autoimolações de “sacrifícios” que têm de ser respeitados em consideração aos parentes dos mortos. “Eu não quero criar a impressão [para os parentes] de que isso é errado.”
Os budistas tibetanos acreditam na superação da morte por meio do renascimento da consciência do indivíduo, o que explica, em parte, as autoimolações em série.
Isso os coloca no mesmo nível dos cristãos primitivos que se matavam para ir logo para o céu e dos atuais muçulmanos que se tornam bombas ambulantes acalentados pela ilusão de que no céu lhes esperam 72 virgens.
Fonte: Reproduzido do Blog do Paulo Lopes
Nenhum comentário:
Postar um comentário